PF investiga ação de servidores da Agência Nacional de Mineração para favorecer empresa, no Pará, Goiás e DF

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Policiais investigam funcionários públicos da Agência Nacional de Mineração (ANM). — Foto: Ascom PF

Ação reprime práticas já investigadas em uma outra operação deflagrada em 2015.

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (28) a operação “Grand Canyon II”, para cumprir nove mandados de busca e apreensão contra três servidores da Agência Nacional de Mineração (ANM), uma mineradora e seus dois sócios. Os alvos são no Pará, Goiás e Distrito Federal (DF).

A ação também visa cumprir o afastamento das funções públicas dos servidores investigados, em decorrência da possível prática dos crimes de associação criminosa, corrupção passiva, corrupção ativa e advocacia administrativa, conforme pontuou a PF.

O nome da operação, Grand Canyon II, faz referência ao modus operandi, à maneira como ocorreram os crimes sob investigação, que são semelhantes ao que ocorreu na Operação Grand Canyon, deflagrada pela PF em 2015.

Naquela operação, a corporação verificou a atuação ilegal de servidores do então Departamento Nacional de Produção Mineral no Estado do Pará (DNPM/PA) em processos minerários, que atendiam interesses particulares de empresas mineradores em troca do recebimento de vantagem indevida.

Operação semelhante já havia sido deflagrada em 2015. — Foto: Ascom PF
Operação semelhante já havia sido deflagrada em 2015. — Foto: Ascom PF

Segundo a PF, aparentemente, a sociedade empresária investigada na “Grand Canyon II” está sendo beneficiada pelos mesmos procedimentos ilegais, contando, inclusive, com a participação de um servidor da ANM, indiciado na operação de 2015.

“A investigação teve início a partir de notícia de crime apresentada por uma mineradora prejudicada pela atuação aparentemente ilegal dos servidores da ANM em processos minerários em benefício da sociedade empresarial investigada, que possui características de ser de fachada por não estar sediada nos endereços cadastrados, não possuir frota de sua propriedade e não possuir vínculos empregatícios registrados”, detalhou a PF.

Além disso, um dos servidores investigados atuou como advogado da mineradora beneficiada até 2022, nos mesmos processos minerários sob investigação, como também apontou a polícia.

Cerca de 40 policiais federais foram mobilizados para cumprir as medidas cautelares expedidas pela 3ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Pará, nos estados do Pará, Goiás e no DF.

Por:Jornal Folha do Progresso Com informações do g1 Pará — Belém 28/02/2023/10:46:29

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