Polícia prende quatro integrantes de Brigada suspeitos de incêndio criminoso na APA Alter do Chão

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Céu ficou vermelho em Alter do Chão — Foto: Reprodução/Redes Sociais-   Operação ‘Fogo do Sairé’ é resultado de dois meses de investigações. Polícia também cumpre sete mandados de busca e apreensão.
Polícia prende quatro suspeitos de incêndio criminoso em Alter do Chão, no Pará

Quatro integrantes da Brigada de Incêndio de Alter do Chão foram presos, na manhã desta terça-feira (26), por suspeita de incêndio criminoso na Área de Proteção Ambiental (APA). A ação resultou de uma operação da Polícia Civil chamada “Fogo do Sairé”, que visa desarticular o grupo que ateou fogo no local em setembro deste ano. A polícia também cumpre sete mandados de busca e apreensão.

Segundo informações da polícia, foram presos preventivamente:

Daniel Gutierrez Govino
    João Victor Pereira Romano
    Gustavo de Almeida Fernandes
    Marcelo Aron Cwerver

O G1 entrou em contato com a defesa deles e, até a última atualização desta reportagem, não obteve resposta.

De acordo com a polícia, foram dois meses de investigação com a coleta de indícios que apontaram para o possível envolvimento de ONGs, dentre elas a Brigada de Incêndio de Alter do Chão. A operação é comandada pela Delegacia Especializada em Conflitos Agrários de Santarém (DECA) e o Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) com o apoio da Diretoria de Polícia do Interior (DPI).

O incêndio
As chamas que atingiram a APA Alter do Chão começaram no dia 14 de setembro e afetaram grande área da mata nativa. Já no dia 15 de setembro, os brigadistas suspeitos do crime iniciaram o combate ao fogo, que naquele momento tinha três grandes focos. O Corpo de Bombeiros e o Exército Brasileiro também foram acionados.

O local onde as chamas foram avistadas era de difícil acesso. Na área não havia sinal de telefone celular, o que também prejudicou a comunicação e trabalho das equipes. A estratégia para chegar à localidade foi por via fluvial e terrestre, por estrada alternativa.

O combate ao incêndio ganhou o reforço de um helicóptero, na tarde do dia 16. A aeronave buscou água várias vezes no Rio Tapajós. Os focos de queimadas só cessaram no dia 17 de setembro.

Fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e uma pesquisadora do INPA percorreram uma grande extensão da área de Ponta Pedras que foi consumida pelo fogo, para fazer levantamento dos danos. Não foram encontrados animais mortos, porém, houve muitos registros de animais, principalmente macacos e cotias, atravessando a rodovia Everaldo Martins, principal via de acesso a Alter do Chão.
Por Sílvia Vieira, G1 Santarém — PA
26/11/2019 08h47
*Esta reportagem está em atualização

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