Projeto de escaneamento da íris em troca de criptoativos é investigado

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Foto: Reprodução | Parece filme de ficção científica, mas não é…

Um projeto que escaneia a íris com consentimento do usuário, em troca de criptomoedas, está dando o que falar, especialmente nas redes sociais.

A ideia é desenvolver uma identidade digital global, baseada na leitura da membrana, para diferenciar humanos e robôs, cada vez mais comuns na internet. Uma das responsáveis pela iniciativa, que já foi lançada em vários países, é a companhia Tools for Humanity.

Mas o que pode ser feito com esses dados? Especialistas alertam que a falta de transparência em relação a essas informações pode ser um risco. Alex Vieira, diretor de Cibersegurança da PierSec, startup voltada para a democratização do acesso à cibersegurança, explica os perigos.

“Isso é um prato cheio para hackers e governos autoritários. Ao vender um dado biométrico como a íris é como entregar a chave mestra do seu cofre de identidade. Diferente de uma senha que você pode mudar, a sua íris é única, é imutável. Se essas informações forem mal utilizadas ou vazarem, o cidadão pode enfrentar riscos sérios como fraudes, roubo de identidade, e até problemas de acessos em serviços que usam a biometria. E o pior, não dá pra trocar o dado da íris como uma senha”.

O especialista acrescenta que a pessoa que sofrer vazamento de dados deve agir imediatamente.

“Se a pessoa sofrer um vazamento de dados dessa informação ela deve agir rápido, reúna provas, como prints ou mensagens, e denuncie à Autoridade Nacional de Proteção de Dados, que é a ANPD. Dependendo do caso dá pra fazer um acionamento na justiça e pedir uma indenização”.

O influenciador digital Glaubher Victor participou do escaneamento e se arrependeu.

“Naquele momento eu fiquei eufórico quando soube do valor de R$650, sem saber do que se tratava eu apenas fui e fiz. Hoje depois de ver as reportagens que estão rolando e saber que de fato não vale a pena você vender a sua biometria que é um dado único, que cada ser humano tem. Então se um dia você pensa em recorrer a vender sua íris pensa bem, porque não vale a pena”.

Para a Autoridade Nacional de Proteção de Dados é preciso mais garantias de que o tratamento dessas informações esteja em conformidade com a legislação brasileira. Em nota, a ANPD informou que instaurou processo de fiscalização dos dados biométricos de usuários, pois esses são dados pessoais sensíveis. Entre os esclarecimentos pedidos estão a transparência no tratamento do material e medidas de segurança da informação.

Ainda de acordo com a Autoridade, a Tools for Humanity encaminhou os documentos solicitados, que estão em análise.

Procurada, a companhia respondeu que não existe uma relação comercial no processo de verificação de humanidade. A pessoa recebe, opcionalmente, um criptoativo, e pode ir a mercado vendê-lo. Além disso, a empresa disse que não fica com nenhum dado das pessoas participantes, que são criptografados de ponta-a-ponta.

 

Fonte:  EBC  e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 21/01/2025/16:26:54

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