Responsável pela morte de comediante Ricardo Bomba recebe autorização para deixar prisão

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“Hiltinho” responderá em liberdade o processo (Cláudio Pinheiro)

Ricardo morreu no último dia 1º de maio, após ser agredido com um soco e chutes no rosto pelo acusado, durante uma briga no conjunto residencial Pedro Teixeira

Hilton Soares Souza FIlho, de 26 anos, acusado de ser o responsável pela morte do humorista Ricardo Sena de Macedo, 37 anos, recebeu um habeas corpus que o autorizou a deixar a prisão nesta quarta-feira (05) e responder o processo em liberdade. A vítima, que era conhecida como Ricardo Bomba, morreu no último dia 1º de maio, após ser agredida com um soco e chutes no rosto pelo acusado, durante uma briga no conjunto residencial Pedro Teixeira, no Coqueiro, em Belém. Hilton foi preso, em 06 de maio, por policiais militares da cidade de Imperatriz, no Maranhão, de onde foi transferido e seguido preso desde então.

Conhecido como Hiltinho, ele e outros homens se envolveram em uma briga com o humorista no dia 1º de maio. Ele, a vítima e outros conhecidos haviam se reunido em um bar, no conjunto, onde bebiam. Foi quando, segundo o acusado, Ricardo teria passado a beber a cerveja dos copos das pessoas, dentre elas, o acusado, o que teria desencadeado o bate-boca entre eles, que já estavam embriagados. A confusão, que começou no bar, foi para a rua, onde os dois acabaram brigando. Durante a briga, Hilton atingiu com um soco o maxilar da vítima, que, ao cair no chão, desmaiou ao bar. Em seguida, o acusado ainda desferiu dois chutes na cabeça do humorista.

Briga-Bomba A briga que resultou na morte de Ricardo “Bomba”

A vítima foi socorrida com vida por conhecidos, porém não resistiu e morreu por traumatismo cranio-encefálico, segundo laudo médico expedido na Unidade de Pronto de Atendimento (UPA) do distrito de Icoaraci, onde Ricardo deu entrada. O delegado informou que está no aguardo dos laudos periciais de necropsia e de local de crime realizados por peritos criminais do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. Os laudos irão apontar a causa da morte e irão determinar se o acusado vai responder, ao final do inquérito, por lesão corporal seguida de morte ou por homicídio doloso.

Segundo o Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), o habeas corpus foi concedido pelo juiz Heyder Tavares da Silva Ferreira, da 1ª Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares de Belém. Na decisão, o juiz determinou que Hilton cumpra os seguintes requisitos:

–  Comparecer ao prédio do Fórum Criminal de Belém para assinar termo de compromisso no primeiro dia útil subsequente a sua soltura;
–  Comparecer mensalmente em juízo para informar e justificar atividades pelo período de um ano. Devendo informar qualquer alteração de endereço;
– Comparecer a todos os atos do processo;
– Se abster de perseguir, intimidar, ameaçar e manter contato com familiares da vítima e/ou testemunhas.
– Ele está proibido de deixar a região metropolitana de Belém por período superior a oito dias, sem autorização prévia do juízo;
– Recolhimento domiciliar no período noturno de segunda-feira à sexta-feira das 22h às 06h e aos Sábados, Domingos e Feriados das 20h às 06h.
– Monitoração eletrônica.

Por:O Liberal

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