Sérgio Reis admite erro e pede desculpas ‘até ao Supremo’: ‘Eu não sou bandido’

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O cantor Sérgio Reis Foto: Reprodução – Após vazamento de áudio em que convoca atos antidemocráticos, cantor deu entrevista para a Record TV e disse que se assustou com a repercussão .
Nos últimos dias, Sérgio Reis está no centro de uma polêmica após a divulgação de um áudio em que o cantor sertanejo convoca atos antidemocráticos em defesa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O artista foi alvo de uma operação da Polícia Federal nesta sexta-feira e já teve pelo menos três baixas em seu próximo disco — os cantores Guarabyra, Maria Rita e Guilherme Arantes desistiram de participar.

Sérgio Reis vai se pronunciar sobre o caso neste domingo, em entrevistas ao “Domingo espetacular”, da Record TV. Segundo o site da emissora, o cantor afirmou estar arrependido: “Eu errei, quero pedir desculpas, até ao Supremo”.

“Eu sou uma pessoa que só pensa bem dos outros. E agora estão querendo acabar comigo como se eu fosse bandido. Eu não sou bandido”, garantiu Sérgio, que recebeu o jornalista Roberto Cabrini duas vezes em sua casa, na quarta e na sexta-feira.

O músico de 81 anos afirmou ainda que “falou bobagem”, que não esperava o vazamento e nem que teria tamanha repercussão. “Hoje em dia, ninguém mais está sigiloso. Você fala qualquer coisa, já sai na internet, já sai pra lá e vaza, vai pra grupos e tudo mais”, reclamou.

Caso é alvo de operação da PF

No áudio vazado, Sérgio, em defesa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), convoca uma paralisação de caminhoneiros e produtores de soja, em setembro, até que o Senado afastasse os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de seus cargos.

“No dia 7 de setembro nós não vamos fazer nenhuma manifestação pela data, para não atrapalhar o presidente. Mas vamos parar em volta de Brasília”, contou Sergio Reis no áudio, avisando que encontraria o presidente do Senado (Rodrigo Pacheco), ao lado de líderes dos sindicatos de caminhoneiros e produtores de soja, no dia 8 de setembro, para entregar uma intimação: “Eles vão receber um documento dizendo assim: ‘Vocês têm 72 horas para aprovar o voto impresso e para tirar todos os ministros do Supremo Tribunal Federal’. Não é um pedido, é uma ordem. Se não cumprirem em 72 horas, nós vamos parar o país”.

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O caso é alvo de operação da Polícia Federal, que cumpre mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o cantor Sergio Reis e o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ).

Os mandados foram autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, e atendem a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apura manifestações contra as instituições e a democracia. De acordo com o site G1, são 29 mandados ao todo.

Agentes da Polícia Federal foram ao menos a quatro endereços no Rio e em Brasília ligados ao cantor, na casa e no gabinete do deputado.

“O objetivo das medidas é apurar o eventual cometimento do crime de incitar a população, através das redes sociais, a praticar atos violentos e ameaçadores contra a Democracia, o Estado de Direito e suas Instituições, bem como contra os membros dos Poderes”, afirmou a PF, em nota.
O Globo em 21/08/2021 – 13:55
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