Suraras do Tapajós realizam show on-line para lançamento de campanha pela proteção de Alter do Chão

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Suraras do Tapajós é o primeiro grupo de carimbó, no Brasil, formado somente por mulheres indígenas. (Foto: Reprodução)

Música e ação coletiva, este é o foco do show que as Suraras do Tapajós realizarão nesta próxima quinta-feira (19). Com transmissão online, o evento marca o lançamento de uma campanha criada pelas próprias integrantes do grupo pela proteção de Alter do Chão, no Pará.

“Tocamos para darmos voz à nossa missão, alcançando espaços que talvez fossem mais difíceis de acessar para passar nossa mensagem. Além do tradicional carimbó de artistas paraenses consagrados, também apresentamos músicas autorais no mesmo ritmo além de composições em Nhengatu – língua geral falada pelos povos do Baixo Tapajós. Nossas letras falam da nossa relação com rio, dos nossos territórios e sobre o empoderamento da mulher indígena.”, conta Ianny integrante das Suraras.

“Sabemos do papel da cultura para a transformação e queremos usar a arte para que as pessoas de todo o Brasil nos ajudem a preservar Alter do Chão. Antes de ser um destino turístico paradisíaco ou um distrito do município de Santarém, no estado do Pará, Alter é território indígena Borari. Há anos aguardamos a demarcação da nossa terra.” complementa Leila Borari, turismóloga e integrante das Suraras.

O evento começará às 19h (horário de Brasília), e contará com a apresentação de pôsteres da campanha, desenhados pela artista paraense Renata Segtowick. As peças ficarão disponíveis gratuitamente para download, impressão e disseminação pela internet.

“Fiz as ilustrações traduzindo para a linguagem da arte urbana as imagens e frases que foram criadas coletivamente pelas próprias Suraras”, contou a artista gráfica.

Além disso, o evento contará com a participação de Daniela Pantoja, integrante do Movimento Tapajós Vivo, que falará sobre a importância da vila balneária de Alter do Chão para o Brasil e o que as pessoas de todo o país podem fazer para ajudar a preservá-la.

O evento faz parte do projeto “Mulheres Tapajônicas 2020”, idealizado pelo coletivo Clímax Brasil e realizado em parceria com as Suraras do Tapajós, com o objetivo de visibilizar histórias de mulheres indígenas dos povos do rio Tapajós como instrumento de incidência política e contribuição para o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

O projeto conta com o apoio da GESTOS e Grupo de Trabalho da Sociedade Civil – Agenda 2030 e participação financeira da União Europeia.

Este evento faz parte do projeto “Mulheres Tapajônicas 2020” e foi realizado com a participação financeira da União Europeia. O seu conteúdo é de responsabilidade exclusiva do Clímax Brasil, não podendo, em caso algum, considerar-se que reflete a posição da União Europeia.

A Associação de Mulheres Indígenas Suraras do Tapajós é uma organização sem fins lucrativos, e tem a missão de combater a violência e racismo, para o empoderamento de mulheres indígenas em sua autoestima e na defesa de seus territórios.

O Clímax Brasil é um coletivo de pessoas comuns, cheias de disposição, que atua criativa e divertidamente, fazendo mágica para tirar as mudanças climáticas do armário no Brasil.

Fonte: Plantão 24horas News

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