Trio americano leva Nobel de Medicina por ‘relógio biológico’

image_pdfimage_print

Prêmio anunciado na manhã desta segunda-feira (2) na Suécia foi para três cientistas

O Nobel de Medicina e Fisiologia de 2017 foi para os cientistas norte-americanos Jeffrey C. Hall, Michael Rosbash e Michael W. Young por suas descobertas no ritmo circadiano, espécie de relógio biológico interno que nos ajuda a regular nosso metabolismo às diversas fases do dia. O prêmio foi anunciado na manhã desta segunda-feira (2) na Suécia.

Os laureados conseguiram isolar um gene que controla o nosso ritmo interno. Depois, eles mostraram que esse gene fornece informações para que o corpo fabrique uma proteína que se acumula nas células durante à noite e vai se degradando durante o dia.

O achado responde a uma dúvida que há muito tempo intriga os cientistas: o mecanismo biológico que faz com quê o corpo responda às diversas fases do dia geradas pela rotações da Terra.

A importância da descoberta

Todo o organismo humano sofre influência do circuito claro-escuro. Nossa temperatura, nosso metabolismo, nossos hormônios e nosso sono reagem de acordo com essas mudanças.

Quando esse mecanismo está desregulado temporariamente, em um “jet lag”, por exemplo, nossa saúde e nosso bem-estar são afetados. Pesquisas também demonstram que disfunções nesse sistema contribuem para o surgimento e agravamento de uma série de doenças; entre elas, a depressão.

Veja a lista dos últimos 10 laureados com Nobel de Medicina

2016: Yoshinori Ohsumi (Japão), por suas pesquisas sobre a autofagia, cruciais para entender como as células se renovam e a resposta do corpo à fome e às infecções.

2015: William Campbell (americano nascido na Irlanda), Satoshi Omura (Japão) e Tu Youyou (China), pelo desenvolvimento de tratamentos contra infecções parasitárias e a malária.

2014: John O’Keefe (EUA/Reino Unido) e May-Britt e Edvard Moser (Noruega), por suas pesquisas sobre o “GPS interno” do cérebro, que pode permitir avanços no conhecimento do mal de Alzheimer.

2013: James Rothman, Randy Schekman (EUA) e Thomas Südhof (Alemanha), por seus trabalhos sobre os transportes intracelulares, que ajudam a conhecer melhor doenças como a diabetes.

2012: Shinya Yamanaka (Japão) e John Gurdon (Reino Unido), por suas pesquisas sobe a reversibilidade das células-tronco, que permite criar todo tipo de tecidos do corpo humano.

2011: Bruce Beutler (Estados Unidos), Jules Hoffmann (França) e Ralph Steinman (Canadá), por estudos sobre o sistema imunológico que permite ao organismo humano defender-se contra as infecções, favorecendo a vacinação e a luta contra doenças como o câncer.

2010: Robert Edwards (Reino Unido), pioneiro da medicina reprodutiva, por sua contribuição ao desenvolvimento da fecundação in vitro.

2009: Elizabeth Blackburn (Austrália/EUA), Carol Greider e Jack Szostak (EUA), por suas descobertas sobre os mecanismos da vida e suas aplicações na luta contra o envelhecimento.

2008: Harald zur Hausen (Alemanha), Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier (França), por trabalhos sobre o câncer e a aids.

2007: Mario Capecchi (EUA), Oliver Smithies (EUA) e Martin Evans (Reino Unido), pela criação de ratos transgênicos que abriram um novo horizonte para as pesquisas de doenças como o Alzheimer ou o câncer.

Fonte: ORMnews.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro)   E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

%d blogueiros gostam disto: