Trump proíbe entrada nos EUA de cidadãos de 12 países e restringe outras sete nacionalidades
Foto: Reprodução | O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira, 4, um decreto proibindo a entrada no país de pessoas vindas de 12 países, a maioria deles da África e do Oriente Médio, ressuscitando uma política de seu primeiro mandato.
Os países proibidos são: Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen.
Além da proibição, que entra em vigor na próxima segunda-feira, 9, haverá restrições mais rígidas para visitantes do Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela. Pessoas desses países não poderão ir aos Estados Unidos permanentemente nem obter vistos de turista ou estudante.
“Devo agir para proteger a segurança nacional e o interesse nacional dos Estados Unidos e de seu povo”, disse Trump em comunicado. “Restauraremos a proibição de viagens, que algumas pessoas chamam de proibição de viagens de Trump, e manteremos os terroristas islâmicos radicais fora do nosso país, o que foi confirmado pela Suprema Corte”.
A decisão foi tomada poucos dias depois de um egípcio no Colorado ter sido preso e acusado de realizar um ataque a um grupo que homenageava reféns mantidos em Gaza. Autoridades do governo Trump haviam alertado que haveria uma repressão após o ataque.
“O recente ataque terrorista em Boulder, Colorado, ressaltou os perigos extremos que a entrada de estrangeiros sem a devida verificação representa para o nosso país, bem como aqueles que vêm aqui como visitantes temporários e permanecem além do prazo de seus vistos”, disse Trump em uma mensagem de vídeo anunciando a proibição de viagens. “Não os queremos.”
Sobre os dois países latino-americanos na lista, Trump justifica Cuba por ser um “patrocinador do terrorismo” e seu governo “não coopera nem compartilha informação suficiente” com os Estados Unidos, além de se negar “historicamente a readmitir seus nacionais” expulsos, diz o texto.
A Venezuela “carece de uma autoridade central competente ou cooperativa para emitir passaportes ou documentos civis e não conta com medidas adequadas de revisão e verificação”, afirma o documento, que também acusa o país de rejeitar “historicamente” os venezuelanos expulsos.
A lista é resultado de um decreto emitido em 20 de janeiro, exigindo que os departamentos de Estado e Segurança Interna e o Diretor de Inteligência Nacional compilassem um relatório sobre “atitudes hostis” em relação aos EUA e se a entrada de certos países representava um risco à segurança nacional.
Em um documento divulgado nesta quarta à noite, o governo disse que a proibição era necessária para obrigar governos estrangeiros a se adequarem à sua agenda e aplicar as leis de imigração do país, entre outras justificativas.
O esforço ocorre em um momento em que o governo Trump adota uma série de medidas extraordinárias para restringir a imigração ilegal e legal, incluindo esforços para decretar deportações em massa, proibir a cidadania por direito de nascimento, suspender a admissão de refugiados e eliminar os direitos ao devido processo legal para supostos membros de gangues da Venezuela.
Durante seu primeiro mandato, Trump emitiu um decreto em janeiro de 2017 proibindo viagens aos EUA de cidadãos de sete países predominantemente muçulmanos — Iraque, Síria, Irã, Sudão, Líbia, Somália e Iêmen.
Foi um dos momentos mais caóticos e confusos de sua jovem presidência. Viajantes desses países foram impedidos de embarcar em seus voos para os EUA ou detidos em aeroportos americanos após o desembarque. Entre eles estavam estudantes e professores, além de empresários, turistas e pessoas visitando amigos e familiares.
O decreto, frequentemente chamada de “proibição muçulmana” ou “proibição de viagens”, foi reformulada em meio a contestações legais, até que uma versão foi mantida pela Suprema Corte em 2018.
A proibição afetou várias categorias de viajantes e imigrantes do Irã, Somália, Iêmen, Síria e Líbia, além de norte-coreanos e alguns funcionários do governo venezuelano e suas famílias.
O presidente Joe Biden revogou as proibições de viagem de Trump logo após ele assumir o cargo em 2021, chamando-as de “uma mancha em nossa consciência nacional” e “inconsistentes com nossa longa história de acolher pessoas de todas as religiões e sem religião alguma”.
Trump e outros defenderam a proibição inicial por motivos de segurança nacional, argumentando que visava proteger o país e não se baseava em preconceito antimuçulmano. No entanto, o presidente havia defendido uma proibição explícita de muçulmanos durante sua primeira campanha à Casa Branca./AP, AFP, NYT e W.Post
Fonte: Estadão/Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 05/06/2025/12:42:12
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