Vazamento de áudios: TJE do Pará instaura sindicância contra os juízes Moises Flexa e Marco Antonio Castelo Branco

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O Diário da Justiça do Tribunal de Justiça do Estado do Pará acaba de disponibilizar a edição desta quarta-feira, 17, que traz a publicação da portaria n 068/2019 da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém que instaurou uma sindicância administrativa para apurar suposta transgressão aos deveres funcionais dos juízes Raimundo Moisés Flexa, titular da 2ª Vara do Tribunal do Juri e Marco Antônio Castelo Branco, á época, membro do TRE do Pará. A juíza auxiliar do TJ, Rubilene Silva Rosário é quem presidirá a sindicância.

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Raimundo Moisés Flexa, titular da 2ª Vara do Tribunal do Juri (Foto:Reprodução)

A determinação partiu da desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Corregedora de justiça da Região Metropolitana de Belém. Pouco antes do Diário ser disponibilizado, o juiz da capital Raimundo Moisés Flexa, pediu aposentadoria do cargo. O pedido surge menos de 24 horas após um áudio bombástico, vazar nas redes sociais do município de Santa Luzia do Pará.

No áudio, gravado em 2014, duas pessoas conversam sobre um pagamento de propina para reintegrar ao cargo o prefeito afastado Adamor Ayres. Na conversa, uma pessoa, que seria o juiz Moisés Flexa, conversa com Adamor Ayres dentro de um automóvel. Na conversa, o magistrado promete interceder junto a outro juiz, Marco Antonio Castelo Branco, então lotado no TRE do Pará, para reintegrar o mesmo ao cargo.

A pessoa, que seria o juiz, diz que a sentença de retorno custará 60 mil reais e que ele próprio, (Flexa), já teria adiantado 15 mil para o juiz Marco Antonio. O áudio viralizou nas redes sociais em todo o estado na tarde de ontem.

A pedido do Portal Pará News, o Ministério Público Federal informou em nota que recebeu os áudios no domingo, 14, e que o material estava sendo analisado. O PORTAL PARÁ NEWS tenta contato com o ex-prefeito de Santa Luzia, Adamor Ayres.

Após vazamento de áudios juiz Moisés Flexa pede aposentadoria

Uma fonte do Tribunal de Justiça do Pará confirmou, agora a pouco, que o juiz da capital Raimundo Moisés Flexa, titular da 2ª Vara do Tribunal do Juri e Diretor do Fórum Criminal da Comarca de Belém, pediu aposentadoria do cargo nesta terça-feira, 16. O pedido surge menos de 24 horas após um áudio bombástico, vazar nas redes sociais do município de Santa Luzia do Pará.

Raimundo Moisés Flexa, titular da 2ª Vara do Tribunal do Juri e Diretor do Fórum Criminal da Comarca de Belém (Foto:Reprodução)
Raimundo Moisés Flexa, titular da 2ª Vara do Tribunal do Juri e Diretor do Fórum Criminal da Comarca de Belém (Foto:Reprodução)

No áudio, gravado em 2014, duas pessoas conversam sobre um pagamento de propina para reintegrar ao cargo o prefeito afastado Adamor Ayres. Na conversa, uma pessoa, que seria o juiz Moisés Flexa, conversa com Adamor Ayres dentro de um automóvel. Na conversa, o magistrado promete interceder junto a outro juiz, Marco Antonio Castelo Branco, então lotado no TRE do Pará, para reintegrar o mesmo ao cargo. A pessoa, que seria o juiz, diz que a sentença de retorno custará 60 mil reais e que ele próprio, (Flexa), já teria adiantado 15 mil para o juiz Marco Antonio.

O áudio viralizou nas redes sociais em todo o Estado na tarde de ontem.

A pedido do Portal Pará News, o Ministério Público Federal informou em nota que recebeu os áudios no domingo, 14, e que o material estava sendo analisado. A Assessoria do TJE do Pará não confirmou a informação sobre o recebimento do áudio e sobre o pedido de aposentadoria do magistrado. O PORTAL PARÁ NEWS tenta contato com o ex-prefeito de Santa Luzia, Adamor Ayres e aguarda pronunciamento do Tribunal de justiça do Pará.

Port:PORTAL PARÁ NEWS
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