Vídeo circula nas redes sociais mostra esgoto em céu aberto com muito lixo, em Alter do Chão.

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No vídeo uma pessoa (não identificada), filma e questiona a poluição mostrada em rede nacional que apontam o garimpo e desmatamento os causadores da poluição; “conforme o vídeo mostra o despejo de esgoto como origem dos problemas.

Esta mídia podre que o Brasil tem fala que é sujeira de garimpo, ms não é não…..

Assista ao vídeo

 

Entenda o caso

MPF pede explicações sobre poluição do Rio Tapajós, que atingiu Alter do Chão

Nesta sexta, o Ministério Público Federal requisitou informações ao Ibama e à Secretaria estadual de Meio Ambiente do Pará sobre a poluição do Rio Tapajós, que já atinge o distrito de Alter do Chão. Conforme mostrou O GLOBO, pesquisadores encontraram, recentemente, toxinas no rio, liberadas por cianobactérias. A cor escura da água vem chamando a atenção de moradores e especialistas, que apontam o garimpo, o desmatamento e o despejo de esgoto como origem dos problemas.

Imagens de rio marrom em Alter do Chão alertam para atividade garimpeira no Tapajós

À esquerda, as águas com coloração amarronzadas se diferem da cor tradicional sem sedimentos do rio Tapajós, no lado direito. Foto: Julia Dolce
À esquerda, as águas com coloração amarronzadas se diferem da cor tradicional sem sedimentos do rio Tapajós, no lado direito. Foto: Julia Dolce

O MPF quer saber quais medidas as autoridades estão tomando para apurar e solucionar a situação. Além disso, o MPF também questionou a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) se existem estudos atualizados turbidez das águas e sobre casos de contaminação por mercúrio na população humana e animal da região. A partir de agora, pesquisadores, entidades públicas e a sociedade civil serão convidadas, pelo Ministério Público, para discutir as medidas de contenção do avanço da poluição no leito do rio Tapajós.

Na quinta, o MPF encaminhou uma manifestação à justiça federal, apontando que o município de Santarém vem descumprindo uma sentença de 2019, que determinou a realização de exames de balneabilidade periódicos nas praias de Alter do Chão. Segundo os pesquisadores da região, os estudos de balneabilidade normalmente realizados no local são simples, como os de liberação de praia no Rio de Janeiro, que detecta presença de coliformes fecais. O ideal agora, dizem, seria um exame mais aprofundado, para identificar as toxinas e cianobactérias.

Conforme explicou a doutora em ciências biológicas, Dávia Talgatti, da Ufopa, que identificou a contaminação no Tapajós no ano passado, as toxinas são liberadas por cianobactérias, que vêm se proliferando no rio, junto com algas. Essa proliferação pode ter sido impulsionada pelo garimpo, bem como pelo despejo de esgoto. Outro fator que contribui para a turbidez da água é o aumento recente das chuvas, já que, cada vez mais, as margens do Tapajós estão desmatadas. A chamada mata ciliar conseguia cumprir a função de represamento dos sedimentos.

Por:Jornal Folha do Progresso

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