Exército inicia operação de combate a queimadas em áreas de proteção no Pará

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Aeronave do exército leva militares que serão empregados no combate a incêndio e busca e salvamento para Altamira — Foto: Divulgação/Exército

Ação faz parte da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) assinada pelo presidente Jair Bolsonaro. Cerca de 100 militares estão sendo utilizados.

O Exército Brasileiro iniciou nesta quarta-feira (28) o combate efetivo à focos de incêndios florestais nos municípios de Altamira, Marabá e áreas adjacentes. De acordo com o Exército, cerca de 100 militares estão sendo empregados na operação. O Exército vai atuar em áreas de preservação atingidas pelas queimadas.

Ainda segundo o Exército, a ação no estado faz parte da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), na última sexta-feira (23), com objetivo de controlar as queimadas na Amazônia.

Até a última terça-feira (27), militares do Exército realizaram o reconhecimento terrestre e fluvial em áreas atingidas por incêndios no Pará. A ação ocorre no eixo Belém – Marabá – Altamira, São Félix do Xingu, e Novo Progresso.

A Polícia Civil do Pará também mandou duas equipes investigarem a denúncia de que produtores rurais teriam se organizado para promover queimadas há duas semanas, em um evento batizado de Dia do Fogo. A Polícia Federal também apura o caso.

São Félix do Xingu

Quarenta e sete militares estão área de proteção ambiental Triunfo do Xingu, no município de São Félix do Xingu, no sudeste do Pará. Porém, de acordo com nota publicada pelo Exército, eles ainda não trabalham no combate direto às chamas. De acordo com o Governo do Pará, equipes da Secretaria de Meio Ambiente estão no local há seis dias realizando operações contra o desmatamento ilegal.

Vários focos de queimada foram registrados pela equipe de reportagem da TV Globo que sobrevoou a área de proteção ambiental. Em uma fazenda da região onde, segundo denúncias, o incêndio teria começado, funcionários afirmaram que atearam fogo em cinco mil hectares de terra. Ainda de acordo com os trabalhadores, o objetivo era queimar mais de 20 hectares.

Eles constataram um desmatamento de 5 mil hectares. Mais de 50 pessoas estavam desmatando a região por ordem do dono da fazenda, que segundo o Ibama, pretendia desmatar outros 15 mil hectares de floresta. O coordenador da fiscalização recebeu a denúncia de que quatro homens morreram após acidentes enquanto derrubavam as árvores. A insegurança é outro problema. Há relatos de trabalhadores do instituto que foram alvo de assaltantes.

Por G1 PA — Belém

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