Acusado de homicídio de empresário por dose letal de drogas será julgado em 2019

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(Foto:reprodução)- João de Deus Rodrigues, morto em 2015, era ligado a uma grande rede de supermercados e supercenters.
O réu Jeferson Michel Miranda Sampaio, denunciado pelo Ministério Público do Pará (MPPA) por crime de homicídio em que foi a vítima foi o empresário João de Deus Rodrigues, sentará no banco de réus ainda neste ano, de acordo com o o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA).

Nesta segunda-feira, 7 de janeiro, o Juízo da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Belém, determinou vistas do processo ao Ministério Público e à Defesa do acusado, para que, de acordo com o artigo 422 do Código de Processo Penal, no prazo de cinco dias, apresentem relação de testemunhas, com até o máximo de cinco convocados para cada uma das partes que irão depor em plenário. A data do julgamento será marcada após a apresentação do rol de testemunhas e será incluída na pauta de júris deste ano.

De acordo com o processo, Jefferson é acusado de ter ministrado em João de Deus, que era ligado ao Grupo Líder,  rede paraense de supermercados e magazine, uma dose letal da droga GHB, conhecida por “gota” ou “doce”, durante uma festa em uma casa noturna de Belém, em fevereiro de 2015. Testemunhas ouvidas durante a instrução processual afirmaram que o acusado, que também responde por crime de tráfico de drogas (e está conexo ao crime de homicídio), ministrou a droga na vítima quando esta estava alcoolizada, tendo diminuído a sua capacidade de discernimento.

Ao todo, foram ouvidas 18 pessoas entre testemunhas e informantes, que confirmaram o fornecimento de drogas pelo réu. Conforme os relatos, em um episódio anterior, Jeferson Michel teria comparecido a uma reunião particular na residência da vítima e teria sido visto manipulando caixas de sucos e bebidas no evento, além de tentar fazer a vítima ingerir mais bebida. Pessoas ouvidas que participaram da reunião e consumiram as bebidas passaram mal, apresentando sintomas de intoxicação.

Inicialmente, a morte do empresário foi considerada como morte acidental por ingestão de substancia psicoativa. A Polícia passou a investigar e descobriu que a droga era fornecida por um traficante, chegando ao nome de Jeferson. Ele costumava vender drogas em casas noturnas e conhecia diversos jovens de classe média e alta, frequentadores de baladas em fins de semana, em Belém, entre eles a vítima João de Deus.

Fonte:ORM /TJ`PA

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