Avião da FAB é enviado ao PA para reforçar atuação do Exército contra queimadas e incêndios florestais

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(Foto:Reprodução)- Aeronave é capaz de despejar 12 mil litros de água sobre os focos de queimada e ajuda a chegar a locais de difícil acesso por terra.

Combate aos incêndios ganha reforço da FAB em Parauapebas

Em Parauapebas, sudeste do Pará, o combate aos incêndios florestais recebeu reforço da Força Áerea Brasileira (FAB). O trabalho iniciou em julho e agora conta com aeronave capaz de despejar 12 mil litros de água sobre os focos de queimada e ajuda a chegar a locais de difícil acesso por terra.

As ações fazem parte da Operação Verde Brasil 2, reunindo agentes da 23ª Brigada de Infantaria de Selva (23ª Bda Inf Sl), 52º Batalhão de Infantaria de Selva (52º BIS), em apoio ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), para combate a queimadas na Floresta Nacional dos Carajás (Flona Carajás).

A área de reserva ambiental fica localizada entre os municípios de Canaã dos Carajás e Parauapebas e possui 1,2 milhão hectares de mata verde, mas já teve devastação equivalente a 6 mil campos de futebol.

Segundo o Comando Militar do Norte, a aeronave C-130 Hércules foi disponibilizada na última quinta (10), pela Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, e já se encontra no aeroporto de Carajás, em preparação para o início das ações. O avião deve ajudar a equipe formada por 150 agentes atuando na região.

“A unidade vem combatendo as queimadas constantemente durante todo esse período e temos a certeza que, com a ajuda dessa aeronave da FAB, que veio adaptada com moderno sistema de combate a incêndio, vamos debelar rapidamente todos esses focos”, afirmou o comandante Fabrício Bastos, do 52º batalhão de Infantaria de Selva

Para o bombeiro Joselito Texeira, o reforço veio em boa hora. “Essa mudança de estratégia acho que surtiu efeito e nós estamos avançando, vamos trabalhar o mais breve possível junto ao Exército e à FAB para vencer esses obstáculos”.

Provocada pelo desmatamento ilegal, as queimadas atingem a região principalmente em período de clima quente, não só pela vegetação seca que acelera a propagação das chamas, mas também devido aos solos ricos em ferro, característicos da região de Carajás, que colaboram para a combustão espontânea.

Segundo o comandante Bastos, nesta sexta ainda foram feitos reconhecimentos de focos e segundo ele são combatidos diariamente em torno de seis a sete focos de queimada.

Por G1 PA — Belém
11/09/2020 22h01

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