Bebê prematuro morre após parto e mãe diz que houve negligência do posto de saúde, em Moraes Almeida

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Ambulância traçada que foi disponibilizada para Moraes Almeida. (Foto: Reprodução)

Segundo a família, unidade de saúde não disponibilizou a ambulância para encaminhar a gestante ao município de Novo Progresso. Secretaria Municipal de Saúde nega a informação, e diz que equipe do posto deu todo suporte cabível à situação.

Na tarde desta terça-feira (15), o Giro foi procurado pela família de uma gestante que teve seu bebê morto após parto prematuro de sete meses, no Distrito de Moraes Almeida, em Itaituba. Segundo os familiares, houve negligência do posto de saúde do Distrito, pela demora na transferência da gestante e do bebê para uma unidade avançada de saúde. O fato ocorreu na última quinta-feira (10).

Conforme a família, a gestante, que não quis ser identificada, deu entrada no posto de saúde por volta de 2h da madrugada, já sentindo fortes contrações. Ela recebeu atendimento de uma enfermeira, mas depois deixou o posto, por não ter o suporte necessário ao parto. Antes, porém, uma segunda profissional chegou a ser chamada para atender a gestante, mas apenas informou à família que “a unidade não realizava os procedimentos necessário de atendimento a gestante”.

Ao Giro, a gestante diz que já estava em trabalho de parto e, sem ter auxílio no posto, foi buscar ajuda na casa de uma tia que mora na região, para verificar a possibilidade de encaminhá-la de carro próprio até o Hospital Municipal de Novo Progresso, porém, a tia dela estava em viagem.

Ainda, segundo relatos da gestante, antes de sair do posto foi pedido à enfermeira que disponibilizassem a ambulância para encaminhar a gestante até o município de Novo Progresso, cerca de 100 km de distância do Distrito, o que teria sido negado naquele momento. Já era por volta das 05h da madrugada, quando a jovem teve, no banheiro da casa da sua tia, um parto espontâneo, dando à luz a criança.  Após isso, a enfermeira, que antes teria negado a ambulância para gestante, foi chamada ao local e cortou o cordão umbilical da criança.

Segundo a família, somente após o parto foi que a profissional de saúde disponibilizou a ambulância para encaminhar a jovem a Novo Progresso. Com isso, a família acusa que houve demora na transferência, o que agravou o quadro de saúde da recém-nascida, pois a pequena precisava de uma incubadora para manter-se respirando e não havia suporte necessário dentro da ambulância.

Contraponto

Ao Giro, a Secretaria Municipal de Saúde de Itaituba (Semsa) informou que o atendimento a gestante ocorreu de forma conjunta, com uma enfermeira e uma técnica de enfermagem do posto de saúde dando suporte a gestante, onde a paciente foi orientada a ter o bebê em ambiente hospitalar.

“Pelo fato da prematuridade era recomendável ter o bebê em ambiente hospitalar”, disse a nota da Semsa.

Ainda segundo a Semsa, após algumas horas a gestante teve um parto espontâneo no posto de saúde e a equipe tratou de direciona-la para a unidade hospitalar mais próxima que era Novo Progresso.

Fonte: Portal Giro

Por: Juliana Lago

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