Bilionário doa fortuna de US$ 8 bilhões para não ‘morrer rico’

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Charles Feeney: “você deve usar sua riqueza para ajudar as pessoas” (Foto:Divulgação)

Filantropo, Chuck Feeney já repassou a iniciativas beneficentes US$ 8 bilhões

Charles Feeney desenvolveu um modelo de negócios vitorioso, gerou muita riqueza, mas desde muito tempo tenta se desfazer da fortuna em prol de causas beneficentes. O empresário norte-americano de 89 anos chegou ao montante doado de US$ 8 bilhões (cerca de R$ 45 bilhões). Missão cumprida.

Mas Charles, conhecido também como Chucky, nunca foi um rico comum. Jamais ostentou. Até exagera em sua simplicidade, não tendo carro ou casa. Anda com um relógio que custou apenas US$ 15 (R$ 84).

“Tive uma ideia a qual nunca me saiu da minha cabeça: a de que você deve usar sua riqueza para ajudar as pessoas”, resumiu seu estilo o filantropo.

Nem mesmo a “ostentação” da filantropia faz a sua cabeça. Por muito tempo, ele doou dinheiro anonimamente.

O jornalista Gerardo Lissardy, da BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC, certa vez perguntou ao bilionário por que o segredo, e ele respondeu: “Para não ter que explicar às pessoas o motivo”.

Inspiração

Conor O’Clery, biógrafo de Feeney, afirma que a inspiração veio do ensaio “Riqueza”, também conhecido como “O Evangelho da Riqueza”, do famoso filantropo americano Andrew Carnegie.

Frases como “morrer rico é morrer em desgraça” marcaram a vida de Feeney. Por isso, ele viajou o mundo em segredo atrás de projetos que valessem a pena investir.

O’Clery afirma que o bilionário está hoje “muito feliz” por ter concluído sua missão após quase 40 anos.

O empresário e a esposa Helga moram em um apartamento de dois quartos na cidade de San Francisco.

Origem da riqueza

Feeney se formou na Universidade Cornell, em Nova York, e em seguida abriu o próprio negócio, vendendo produtos para soldados americanos em missão na Europa.

O modelo se transformou na Duty Free Shoppers (DFS), empresa de vendas isentas de impostos para viajantes, com lojas em aeroportos e portos, que ele cofundou com Robert Miller, em 1960.

A DFS agora emprega mais de 9 mil pessoas e se descreve como “a varejista de luxo líder mundial no ramo do turismo”, com bilhões em vendas.

“Com a riqueza, vem a responsabilidade”, resumiu o filantropo.

“As pessoas devem se definir ou sentir a responsabilidade de usar parte de seus recursos para melhorar a vida de seus pares, ou então criarão problemas insolúveis para as gerações futuras.”

Por:Redação Integrada com informações da Época Negócios

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