BNDES e BID anunciam linha de crédito de R$ 4,5 bi para micro e pequenos empresários da Amazônia

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O presidente do BID, Ilan Goldfajn, a ministra Simone Tebet (Planejamento) e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, na assinatura da carta de intenções para uma linha de crédito amazônica. — Foto: Divulgação/BID

Financiamento incentivará adoção de práticas sustentáveis, com foco na Conferência Anual do Clima da ONU de 2025, em Belém. Bancos públicos de desenvolvimento também anunciaram aliança para promover ações sustentáveis.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciaram nesta segunda-feira (7) a assinatura da carta de intenções do Programa de Acesso ao Crédito para MPMEs e Pequenos Empreendedores (Pro-Amazônia).

Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a iniciativa vai liberar US$ 900 milhões — o equivalente a R$ 4,5 bilhões — em recursos das duas instituições, em operação garantida pelo governo federal, para fomentar a economia amazônica. Serão US$ 750 milhões do BID e US$ 150 milhões do BNDES.

Os valores serão liberados por meio de agentes financeiros credenciados. As taxas de juros ainda não foram anunciadas.

Para ser formalizada, a linha de crédito ainda precisa ser aprovada pela Comissão de Financiamento Externo (Cofiex), ligada ao Ministério do Planejamento, pelo BID e pelo Senado.

“No caso do Pará, [a linha de crédito abrangerá] a preparação da COP [Conferência das Partes sobre o Clima que acontecerá em 2025], com restaurantes, pequenas hospedarias, hotéis, que estão ligados a essa atividade. E toda cadeia de negócios que vai ser fortalecida com esse processo”, explicou Mercadante.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que a expectativa é de que 50 mil pessoas participem da COP-30 — a Conferência Anual do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU) — , em 2025, no Pará.

“Esses pequenos [empresários] precisam de financiamento para bem receber o mundo que virá à COP-30. Acho muito importante essa mudança racional de mentalidade. Para manter a arvore em pé, os povos originários, indígenas, seringueiro, mulher que trabalha na extração do cacau e do açaí, fiquem na região. É possível acabar com a polarização entre o meio ambiente e desenvolvimento”, declarou Tebet.

Segundo o BNDES, empresas e pequenos empreendedores de múltiplos setores serão beneficiadas com o financiamento para modernização, expansão, aquisição de bens e equipamentos e inovação.

A linha de crédito vai contar com incentivos à adoção de práticas sustentáveis, contribuindo para gerar empregos e construir uma economia equilibrada e ambientalmente responsável na região.

Coalizão Verde

Além da linha de crédito para micro e pequenos empresários, as autoridades também anunciaram o lançamento da Coalizão Verde — considerada uma “aliança internacional” para promoção do desenvolvimento sustentável na região amazônica.

Foi assinada uma declaração conjunta por 19 bancos públicos de desenvolvimento da região para “construir soluções financeiras para investimentos na região amazônica, com respeito ao meio ambiente, além de oferecer apoio técnico para iniciativas economicamente sustentáveis”.

De acordo com o presidente do BID, o brasileiro Ilan Goldfajn, o papel da instituição de fomento é justamente reunir, coordenar e proporcionar oportunidades para a região.

“Porque o desafio que temos hoje na Amazônia precisa de todo mundo, precisa de todos os países, dos bancos públicos. Precisa integrar não só integrar a questão do desmatamento com a bioeconomia, e não há nada mais forte do que financiar pequenas e médias empresas. Às vezes, até indivíduos que não têm crédito e precisam do crédito. Essa coalizão verde é muito importante”, declarou Goldfajn a jornalistas.

A presidente da Caixa Econômica, Rita Serrano, confirmou que a instituição também assinou a declaração conjunta da Coalizão Verde.

“Há 162 anos, a Caixa está ao lado daqueles que mais precisam, e sobre essa base histórica, seguimos trabalhando junto ao governo brasileiro para redução de desigualdades, erradicação da pobreza e a preservação e conservação de ecossistemas e da biodiversidade do nosso país”, afirmou.

 

Fonte: Alexandro Martello, g1 — Brasília e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 07/08/2023/17:36:24

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