Entidades e movimentos sociais fazem manifestação contra Temer em Santarém

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O ato contra os escândalos de corrupção e pela convocação de novas eleições reuniu entidades, movimentos sociais e estudantes.

Com participação da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), sindicatos, movimentos sociais e estudantes, o movimento Fora Temer e contra atos de corrupção ganhou as ruas do centro comercial de Santarém, no oeste do Pará, no início da noite desta quarta-feira (24).

A concentração iniciou às 17h, na Praça Barão de Santarém e por volta das 18h30, os manifestantes acompanhados por um carro som seguiram pela avenida Rui Barbosa, levando faixas e cartazes que mostram a indignação do povo com os escândalos de corrupção na política, e mais recentemente, envolvendo o alto escalão do governo federal.

A Polícia Militar não informou o número de manifestantes. Já os coordenadores da manifestação estimam que mais de 100 pessoas participaram do ato contra o governo Temer.

Gota d’água

Para o professor da Antropologia da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Frei Florêncio Vaz, que participou da manifestação em Santarém, muito pior que os escândalos de corrupção que vêm sendo noticiados em nível nacional, são as explicações tanto do presidente da República Michel Temer quanto do senador afastado, Aécio.

“Hoje à tarde quando divulgadas as imagens da repressão às manifestações em Brasília, inclusive com registro de pessoa que perdeu parte dos dedos das mãos, e o governo chamando a força nacional para reprimir a manifestação do povo, foi realmente a gota d’água. E para piorar, nós tivemos 10 trabalhadores rurais assassinados em uma fazenda do Pará pela Polícia Militar. Fica insustentável a situação do presidente”, disse Florêncio.

Para o professor, a substituição de Michel Temer por um novo presidente eleito pelo povo é urgentíssima. “Acredito que o presidente Temer não consegue governar nem mais por uma semana, porque o brasileiro não aguenta mais. Nós temos urgência numa solução política para o Brasil para que os direitos da população sejam garantidos. É nesse sentido que eu, como cidadão, fui para a manifestação e fiz a minha parte. Porque não basta a gente ficar manifestação indignação no Facebook e no WhatsApp. Isso é uma parte. Mas se você não for para a rua manifestar a sua cidadania, fica mais fácil o governo passar o rodo em cima da gente”, pontuou.

Fonte: G1 PA.
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