Casos de tuberculose aumentam no Pará: entenda a importância do tratamento
(Foto: Reprodução) – Estado já registra mais de 256 casos em 2025; doença tem cura, mas exige diagnóstico e adesão ao tratamento
O Pará registrou um aumento preocupante nos casos de tuberculose nos últimos anos. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), em 2023 foram 5.080 casos da doença, com 294 óbitos. Já em 2024, esse número subiu para 5.598 casos, com 299 mortes. Em 2025, até a última segunda-feira (17), o estado contabilizava 256 casos, e nem um registros de óbito.
No entanto, nesta terça-feira, 18, Marcos Rodrigues Teixeira, de 35 anos, faleceu no Hospital Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti, em Belém, após dar entrada na unidade na última sexta-feira (14) com complicações da doença. O caso de Marcos é um dos muitos que reforçam a necessidade de atenção e combate à tuberculose no estado.
Onde buscar tratamento?
A coordenadora estadual de Controle da Tuberculose da Sespa, Lúcia Monteiro, explica que o tratamento da tuberculose é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os pacientes podem procurar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde são disponibilizados exames e medicamentos necessários para a recuperação.
Além disso, o Pará conta com unidades de referência para casos mais graves. “Temos duas referências estaduais: o Hospital Universitário João de Barros Barreto, em Belém, e a Unidade de Referência Especializada Ismael Araújo, em Santarém. Nessas unidades são atendidos casos que precisam de diagnósticos mais complexos e tratamentos específicos, como aqueles para tuberculose resistente a medicamentos”, detalha a coordenadora.
Aumento de casos e importância do diagnóstico
O crescimento no número de casos está diretamente ligado à ampliação da rede de diagnóstico, segundo Lúcia. “Hoje temos mais meios para identificar a tuberculose, incluindo testes rápidos, o que facilita o diagnóstico precoce e evita que a doença avance para quadros mais graves”, afirma.
A tuberculose é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, transmitida pelo ar. Os principais sintomas são tosse persistente por mais de três semanas, febre, suores noturnos e perda de peso. O tratamento dura, em média, seis meses e precisa ser seguido corretamente para garantir a cura e evitar a transmissão para outras pessoas. “A adesão ao tratamento é essencial. Quanto mais pessoas tratadas corretamente, menor será a transmissão da doença. A tuberculose não acabou e continua presente no nosso dia a dia”, alerta Lúcia.
Importância de campanhas de conscientização
A Sespa reforça a importância de campanhas de conscientização para combater a tuberculose. “Muitas vezes, as pessoas só falam sobre a doença quando um caso surge próximo. Precisamos mudar essa realidade e destacar a importância da prevenção e do tratamento”, enfatiza a coordenadora.
Segundo Lúcia, a tuberculose tem cura, e o SUS garante todo o tratamento gratuitamente. Quem apresentar sintomas deve procurar a unidade de saúde mais próxima para avaliação médica e início do tratamento, se necessário. Quanto mais cedo a doença for identificada, maiores são as chances de recuperação e de evitar complicações.
Fonte: Ingrid Sales – O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 18/02/2025/16:36:58
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