Deaca registra 77 casos de estupro de vulnerável nos primeiros quatro meses em Santarém

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Delegacia Especializada de Atendimento à Criança e ao Adolescente em Santarém — Foto: Geovane Brito/G1
Alerta é que os pais e responsáveis estejam atentos ao ambiente que as crianças e adolescentes frequentam, e os sinais apresentados pelas vítimas.

A Delegacia de Atendimento à Criança e Adolescente (Deaca) de Santarém, no oeste do Pará, registrou de janeiro a abril deste ano, 77 casos de estupro de vulnerável. Os números revelam que as denúncias estão chegando até as autoridades policiais.

O mês de maio é marcado por campanha nacional de combate ao abuso e exploração sexual de menores. Em 2018, foram registrados 361 casos de abuso sexual de crianças e adolescentes, e 10 ocorrências de exploração sexual.

A delegada titular da Deaca, Raíssa Beleboni, explica que isso não significa que os casos tenham ocorrido em Santarém, pois a delegacia atende as vítimas da cidade e as que estão momentaneamente aqui. “Atendemos as vítimas, mesmo que os casos aconteçam aqui ou fora do estado”, conta.

Segundo a delegada, a maioria dos casos acontece no ambiente familiar, quando os agressores estão próximos das vítimas, o que faz com que muitas vezes a situação passe despercebida. “Esse tipo de crime, na maioria, é praticado por pessoas que têm o livre acesso à vítima. São familiares ou pessoas bem próximas, o que permite a facilidade de acesso a criança ou adolescente. Assim os casos passam despercebidos já que o contato não causa estranheza a ninguém”, ressalta a delegada.

O alerta é que os pais e responsáveis estejam atentos ao ambiente que as crianças e adolescentes frequentam, e aos sinais apresentados pelas vítimas.

O Conselho Tutelar também tem um trabalho importante nessas situações, em Santarém, em média, dois casos chegam ao órgão por dia.

De acordo com a conselheira tutelar Antônia Vita, chegam muitos casos de violação de direitos envolvendo menores. “Neste mês de maio, que tratamos o combate à exploração sexual, a partir do momento que chega ao Conselho nós realizamos os procedimentos e encaminhamos à Deaca. Lá a vítima é ouvida para poder apresentar a denúncia para o Ministério Público e depois são feitos os procedimentos na Justiça”, explica.

Em Santarém, tem sido feitos trabalhos de orientação para evitar que os menores sejam expostos a riscos. Há uma rede de proteção que leva esclarecimentos a locais mais distantes da área urbana.
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Por:G1 Santarém — PA

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