Denuncia – Pacientes autoimunes estão sem medicamentos há três meses

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(Foto:Reprodução)- E AÍ, SESPA? – Pacientes autoimunes estão sem medicamentos há três meses

Pacientes portadores de doenças autoimunes estão sem receber medicamentos imunossupressores há três meses do estado e ainda não há previsão de reposição do estoque. A denúncia é do pai de um paciente que sofre de hepatite autoimune e não tem condições de comprar o remédio na rede privada.

“O governo gasta uma fortuna em publicidade para dizer que é um governo presente, mas nos que precisamos do medicamento para salvar a vida dos nossos filhos estamos desamparados. Para nós, é um governo ausente neste momento para nos socorrer”, desabafou o pai do adolescente que precisa do remédio Azatioprina para se manter vivo.

Há três meses este pai, segundo afirma, tem se deslocado para o Posto de Saúde do Marco em busca do medicamento e a resposta é sempre a mesma dos farmacêuticos: “estamos esperando a Secretaria de Saúde nos enviar”. A informação é de que a Sespa só agora vai abrir empenho para adquirir o medicamento.

Os portadores de doenças autoimunes têm mau funcionamento do sistema imunológico, levando o corpo a atacar os seus próprios tecidos. De acordo com o Ministério da Saúde, ainda não se sabe o que desencadeia as doenças autoimunes.

Os sintomas variam de acordo com a doença e a parte do corpo afetada. São realizadas diversas análises sanguíneas para detectar a enfermidade. O tratamento, dependendo do tipo de doença, inclui fármacos que suprimem a atividade do sistema imunológico.

A hepatite autoimune é uma doença causada por um distúrbio do sistema imunológico, que passa a reconhecer as células do fígado como estranhas e desencadeia uma inflamação crônica e a destruição progressiva delas, evoluindo na maioria dos casos para cirrose.

No caso de lúpus, a mortalidade é de 5% nos primeiros cinco anos da doença, por causa de complicações decorrentes de processos infecciosos. Resta ao doente remediar os sintomas e encontrar a melhor forma possível de conviver com eles. Sem o medicamento, não há chances de sobrevivência para nenhum dos dois casos autoimunes, que não têm cura.
Falta de médicas nefrologistas

Outro pai que está sem medicamentos para o filho com doença autoimune disse que enfrenta outro problema sério desde o início do segundo semestre do ano passado. Segundo ele, ocorreram mudanças no atendimento do Posto de Saúde do Marco, que funciona como Posto Escola para os alunos da área de saúde da Universidade do Estado do Pará (UEPA).

“Antes, havia médicas nefrologistas para atender os pacientes, ao mesmo tempo em que eles eram examinados pelos alunos de medicina, mas a partir do segundo semestre as consultas foram todas suspensas”, disse.

Conforme o pai, a diretora do posto não precisou quando as nefrologistas voltarão a atender os pacientes renais, uma vez que elas dependem da inclusão da disciplina médica na grade universitária de cada semestre, pois atuam como médicas para atender o público, ao mesmo tempo em que dão aulas aos universitários.

Fonte:Ver O Fato /Carlos Mendes
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