Doenças crônicas mataram 30 mil no Pará em três anos

image_pdfimage_print

Datasus fez os registros dos óbitos nos anos de 2011, 2012 e 2013

As doenças crônicas são as que mais provocaram mortes no Pará entre 2011 e 2013, segundo registros do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado. Doenças cerebrovasculares, infarto agudo no miocárdio, diabetes mellitus, pneumonias, doenças hipertensivas, bronquite, enfisema, asma, insuficiência cardíaca e aids mataram 11.930 pessoas no Pará, em 2013 – quase mil óbitos a mais que o observado em 2011 (10.727), segundo o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), registradas no Datasus. Mais de 30 mil falecimentos provocados por essas doenças crônicas foram identificados pelo SUS, somadas as mortes registradas em 2011, 2012 e 2013. Doenças crônicas são aquelas de desenvolvimento lento, longa duração e que exigem tempo maior para cura ou, em alguns casos, não têm cura. A maioria dessas doenças está relacionada ao avanço da idade e ao estilo de vida – hábitos alimentares, sedentarismo e estresse.

O número de óbitos provocados pelas doenças cerebrovasculares subiu de 2.725 para 2.892, entre 2011 e 2013. Essas disfunções respondem por 8,5% dos falecimentos ocorridos no Estado, conforme apontam os dados do Datasus, e foram as que mais mataram paraenses ao longo dos três anos de avaliação do Ministério da Saúde. As doenças cerebrovasculares estão relacionadas a problemas com os vasos sanguíneos que fornecem sangue ao cérebro. Um desses problemas pode ser provocado pela hipertensão arterial, que oferece grave riscos ao revestimentos dos vasos. A hipertensão, popularmente conhecida como pressão alta, começa em todos os órgãos e ataca todos os vasos sanguíneos. O coração é o órgão responsável por fazer o sangue circular por todo o corpo, se a força de bombeamento do sangue for superior a 140 por 90 milímetros de mercúrio (mmHg), a pressão já é considerada alta e de risco.

O exemplo de doença cerebrovascular mais comum é o Acidente Vascular Cerebral (AVC), déficit neurológico súbito causado por problemas nos vasos sanguíneos do sistema nervoso central. O AVC é a doença que mais mata os brasileiros e a principal causa de incapacidade no mundo, de acordo com a Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares (SBDCV).

Aproximadamente 70% das pessoas não conseguem retornar ao trabalho, devido às sequelas e 50% ficam dependentes de outras pessoas no dia a dia. Apesar de atingir com mais frequência indivíduos acima de 60 anos, o AVC pode ocorrer em qualquer idade, inclusive em crianças. Segundo a entidade, o AVC vem crescendo cada vez mais entre os jovens, ocorrendo em 10% de pacientes com menos de 55 anos, e a Organização Mundial de AVC (World Stroke Organization) prevê que uma a cada seis pessoas no mundo terá um AVC ao longo de sua vida.

INFARTO

Em segundo lugar no ranking de óbitos determinados, os infartos agudos no miocárdio se caracterizam pela diminuição da circulação sanguínea no coração, o que priva o músculo cardíaco (miocárdio), no local acometido, de oxigênio e de nutrientes, causando lesões importantes que podem levar até a morte de suas células, conforme o tempo de duração do evento. Com isso, o funcionamento do coração, que trabalha como uma bomba mecânica, pode ser seriamente afetado, segundo informações do grupo Fleury Medicina e Saúde.

O bloqueio ao fluxo de sangue habitualmente se deve à obstrução de uma das artérias coronárias, sobretudo em razão de um processo inflamatório associado à presença de placas de colesterol em suas paredes, a chamada aterosclerose. Na prática, o sangue fica impedido de circular tanto pelo desprendimento de um fragmento dessas placas quanto pela formação de coágulos nas artérias.

O ataque cardíaco é uma ocorrência grave, que está entre as principais causas de morte no Brasil e no mundo. No entanto, quanto antes a pessoa receba atendimento médico diante dos primeiros sintomas, maiores serão suas chances de sobrevida. De 2011 a 2013, o número de mortes por infarto, no Pará, subiram de 1.818 para 2.118.

DIABETES

A diabetes mellitus, em terceiro lugar, com 5,4% de todas as mortes registradas pelo SUS, no Pará, é, segundo o Ministério da Saúde, um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sangüíneos. A doença pode resultar de defeitos de secreção e/ou ação da insulina envolvendo processos patogênicos específicos, por exemplo, destruição das células beta do pâncreas (produtoras de insulina), resistência à ação da insulina, distúrbios da secreção da insulina, entre outros. Existem dois tipos principais da doença. O diabetes tipo 1 (DM1) e o tipo 2 (DM2).

PNEUMONIAS

As pneumonias provocaram a morte de 1.790 residentes no Pará, em 2013. São infecções que se instalam nos pulmões, órgãos duplos localizados um de cada lado da caixa torácica. Podem acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios (espaço entre um alvéolo e outro). Basicamente, pneumonias são provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa. Esse local deve estar sempre muito limpo, livre de substâncias que possam impedir o contato do ar com o sangue. Causam as pneumonias, portanto e principalmente, o fumo, o álcool, o ar-condicionado, os resfriados mal cuidados e as mudanças bruscas de temperatura.

OBSTRUTIVAS

Já as doenças obstrutivas (doenças pulmonares crônicas – asma, bronquite, enfisema), responsáveis por 2.691 mortes em três anos (2011, 2012 e 2013), no Pará, são disfunções ocasionadas nos pulmões, que diminuem a capacidade para a respiração. A bronquite crônica está presente quando uma pessoa tem tosse com catarro na maioria dos dias, por pelo menos três meses ao ano, em dois anos consecutivos, segundo pesquisa da Universidade Federal Fluminense. A bronquite é a inflamação das principais passagens de ar para os pulmões. E o fumo é o principal responsável pelo desenvolvimento da bronquite crônica. Poluição e a emissão de gases tóxicos no meio ambiente ou no ambiente de trabalho também estão entre as prováveis causas.
Por: O Liberal
Foto: Ministério da Saúde

Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981171217 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro)  (093) 35281839  E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

nov 25, 2014 – dec 8, 2014 – trust us for affordable prices. dapoxetine is used as a treatment for premature ejaculation. generic dapoxetine cheapest prices pharmacy. splitting generic zoloft buy amoxicillin no prescription canada amoxil without prescription amoxil no prescription pills half. instant shipping, where can i buy cheap zoloft . buy !, priligy dapoxetine online :. buy estrace no prescription . buy cheap estrace vaginal cream and save with a discount estrace vaginal cream , buy estrace cream 12  aug 15, 2008 – where to buy generic baclofen online without a prescription cheap order order baclofen without prescription from us pharmacy buy baclofen

%d blogueiros gostam disto: