Entidades e pescadores finalizam diagnóstico para nortear Plano de Pesca no Baixo Amazonas

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Pescadores analisaram as peculiaridades de localidades da região. Expectativa é que o plano esteja totalmente pronto até o fim de 2017.

Cerca de 80 pescadores de diversos municípios do oeste do Pará, reuniram-se na manhã desta sexta-feira (14) na sede da Colônia de Pescadores Z-20, em Santarém, para finalizar o diagnóstico que norteará o Plano de Desenvolvimento Sustentável da pesca no Baixo Amazonas. No total, 13 oficinas de mapeamento foram realizadas nos municípios participantes. A expectativa é que o plano esteja pronto até o fim deste ano.

Com mapas das regiões Arapixuna, Ituqui, Lago Grande, Maicá, Urucurituba, Tapará, Aritapera, Tapajós, Arapiuns e áreas urbanas dos municípios participantes, pescadores analisaram as peculiaridades de cada uma das regiões e delimitaram os locais apropriados para pesca, como os definidos em acordos vigentes, áreas de conflitos e de obrigações de cada pescador e comunidade.

O encontro finalizou uma série de oficinas participativas que ocorreram em outros municípios como Monte Alegre, Prainha, Almeirim, Juruti, Faro, Terra Santa, Oriximiná, Óbidos, Alenquer e Curuá. Uma vez compiladas, as informações devem subsidiar a elaboração do Plano de desenvolvimento da pesca no Baixo Amazonas.

A Sociedade para a Pesquisa e Proteção do Meio Ambiente (Sapopema), é a Organização Não Governamental que assumiu a condição de coordenar o processo. “Há dois anos, um encontro definiu uma série de atividades que os pescadores da associação consideram necessárias para desenvolver a pesca na região. E uma das propostas foi a elaboração de um plano regional. A Sapopena se propôs a assumir esse processo”, explicou o representante da ONG, Antônio José Matabentes.

O pescador associado à Z-20, Jucivaldo Pereira, conta que o plano vem para regular áreas abrangentes e informar os problemas locais. “Às vezes não é permitido a ação de pesca em uma determinada área. O pescador daquela área sabe, mas vem outro sem o conhecimento dessa proibição e realiza a pesca. O plano tende a diminuir essa desorientação. A nossa expectativa também é entregar o documento ao governo para que ele tenha o conhecimento preciso de nosso cenário, e assim atender as nossas reais necessidades”, finalizou.

Participaram das discussões representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Associação do Movimento dos Pescadores do Baixo Amazonas, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Comissão Pastoral da Pesca (CPP) e Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa).

Fonte: G1 Santarém.
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