Exclusivo- Acadêmica do RS projeta aeroporto sustentável para Novo Progresso

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Projeto Aeroporto Integrar Norte – Novo Progresso/PA

Foi desenvolvido o projeto de Trabalho Final de Graduação-TFG, pela acadêmica Priscila Furini, da Universidade de Passo Fundo-UPF, sob orientação de Miriam Carasek, com o tema: Aeroporto Sustentável localizado no coração da Floresta Amazônica. O projeto foi apresentado e aprovado em 6 bancas, por 9 professores, sendo a última aprovada por duas Universidades, UPF e Universidade Regional Integrada-URI.

Através da apresentação de defesa do projeto, utilizou-se informações para desenvolver o tema, realizadas pesquisas, levantamentos e dados técnicos.aeroporto 2

Justificando assim, sendo o Brasil um país com 8 milhões de km², o mesmo não apresenta no seu melhor modal, adequada e suficiente integração para permitir o pleno desenvolvimento da economia e o acesso de sua população a bens e serviços de norte a sul, podendo então ser exemplificado pela Amazônia Legal, que tem sua representação em 60% do território, a dificuldade de acesso. Quando comparado aos equipamentos urbanos presentes em uma cidade, o aeroporto em sua tamanha estrutura, se destaca pelas diretrizes severas que impõe ao uso do solo e em seu entorno, entretanto o mesmo promove através desse ônus, vultuosas vantagens à comunidade, a indiscutível importância política e estratégica, benefícios socioeconômicos, a valorização da fronteira geoeconômica, e nada menos importante que a própria expansão da malha urbana. Localizado no coração da Floresta Amazônica e consequentemente nos 60% citados acima, o município de Novo Progresso/PA (distante 2.917km de Passo Fundo/RS), representa juntamente com alguns aeroportos da região norte essa mancha no transporte aéreo, pois não comportam estrutura adequada nem para atender a demanda aeroportuária existente, e nem para desenvolver as operações com segurança e de forma técnica.aeroporto4

A partir disso e de uma densa e ampla análise para fins projetuais, a estrutura atual foi repensada justamente para suprir a demanda de forma proporcional à população local (habitantes) e seu entorno imediato (municípios=número aproximado habitantes). Para prover ampliação de rotas tanto à região norte quanto centro-oeste, a mesma terá embasamento nas diretrizes da INFRAERO. Por meio das condicionantes legais existentes no entorno, é de suma importância para o aeroporto proporcionar conforto, segurança e funcionalidade, através dos elementos exigidos e propostos pela ANAC e INFRAERO, áreas operacionais (de empresas aéreas, órgãos públicos, passageiros/bagagens e para fins comerciais e visuais), além de toda a infraestrutura presente e necessária para o lado terra e lado ar, sendo ela somada à intervenção urbana. Anexado à isso, servirá na sua maior demanda como um reforço de abastecimento e apoio mecânico para as aeronaves que realizam esse trajeto, devido a escassez deste meio de transporte na região, os mesmos precisam sair sobrecarregados em combustível, ocasionando assim maior gasto, dificuldade de locomoção e aumento no risco de acidentes (sendo 67,57% dos acidentes causados por falha humana, o que engloba o auto abastecimento).aeroporto5

Ou seja, totalizaria um espaço de integração de serviços e das redes de transporte, a BR-163 (única via de acesso ao terreno e município em estudo), o projeto de implantação de uma ferrovia pelo Programa do Governo Federal (Ferrogrão) e principalmente a função aeronáutica por si só. O aeroporto existente posicionado em terreno privilegiado, contempla em sua lateral noroeste, a Flona do Jamanxim, o maior conjunto de unidades de conservação do país. Devido a isso, e partindo do verbo, ‘integrar’, a essência principal do projeto se direciona em não ofuscar a importância da Mata Nativa com a edificação maciça aeroportuária e, através de microclimas internos proporcionados pelas ecotécnicas arquitetônicas, (devido ao clima típico e quente e úmido presente no município), proporcionar critérios de sustentabilidade para garantir um bom ambiente interior, um edifício eficiente em termos energéticos, escolhas sensatas de materiais, transporte inteligente, um mínimo de resíduos e não menos fundamental estimular os passageiros a pensarem mais no meio ambiente. Sendo então a essência principal da cobertura, os arcos, pois os mesmos redirecionam uma alusão à evolução do formato da asa do avião, pois devido ao clima equatorial e sub-equatorial presente na região, é de extrema importância evitar carga térmica, ou seja, o vento predominante ele transpassa na cobertura na menor abertura do arco, aquecendo então, porém não penetrando na edificação interior em si, fazendo assim jus a ecotécnica, ventilação entre o forro e a cobertura e nada menos importante que a própria iluminação natural.

Por: Priscila Furini de Passo Fundo-RS para O Jornal Folha do Progresso com Fotos

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