Farinha de mandioca no Pará é a mais cara da Região Norte

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Segundo Dieese, alta acumulada do produto em 2016 foi de 63,16%

Mesmo sendo um dos maiores produtores de farinha de mandioca do Brasil, as feiras livres e supermercados da capital paraense ofertam um valor acima do esperado pelos consumidores.

Em 2016, segundo uma pesquisa divulgada pelo Dieese-Pa (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) nesta quarta-feira (11), a alta na cesta básica dos paraenses alcançou 16,70%, com reajuste na maioria dos produtos. Com aumento recorde acumulado durante o período, a farinha de mandioca apresentou uma alta de 63,16%, contra inflação de 6,47%. Em dezembro de 2016, o valor pago pelos consumidores paraenses pela farinha foi o mais caro da Região Norte.

As causas do aumento no preço da farinha e de outros produtos básicos na mesa dos paraenses vão de fatores estruturais da cadeia produtiva até a comercialização. A maior quantidade de farinha consumida na Grande Belém vem de municípios próximos da capital, como Castanhal, Capanema e Bonito.

Com mais da metade da produção artesanal e uma comercialização recheada de atravessadores, o produto final tem reajustes acima da média da inflação de 2016. A previsão de consumo mensal da farinha de mandioca por trabalhador no Pará é de 3 kg, desta forma, no último mês, o gasto total com aquisição da farinha atingiu R$ 21,39. Em dezembro de 2016, a cesta básica em Belém custou R$ 410,71 comprometendo mais de 50% do salário mínimo de R$ 880.

Fonte: ORMNews.
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