Governo e Banco da Amazônia assinam protocolo para impulsionar investimentos no Pará

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Presidente do Banco da Amazônia, Valdecir Tose, e o governador Helder Barbalho (Foto:Marco Santos / Agência Pará)

Estado também assinou decreto para concessão de incentivos fiscais às empresas que se instalarem no Marajó

O governador Helder Barbalho e o presidente do Banco da Amazônia, Valdecir Tose, assinaram nesta segunda-feira (2), no Palácio do Governo, o protocolo de intenções para impulsionar os negócios do estado do Pará, por meio da aplicação de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO).

Em toda a região Norte, o FNO destinará R$ 9,9 bilhões, este ano. Somente no território paraense, há previsão de aplicação de R$ 2,8 bilhões – maior volume entre todas as unidades da Federação.

Existe ainda a expectativa de alguns avanços envolvendo a liberação desse crédito à cadeia produtiva. Uma das propostas apresentadas, por exemplo, mas que precisa de autorização do presidente, possibilitará que o Banpará, presente em quase todos os municípios do Estado, trabalhe em parceria com o Banco da Amazônia e possa, dessa forma, realizar operações envolvendo o FNO. Outra sugestão, apresentada pelo Banco da Amazônia ao Conselho Monetário Nacional, é que o Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) ofereça condições diferenciadas nos municípios do Marajós.

Esses assuntos foram abordados, durante a assinatura do protocolo de intenções, realizada no mesmo evento em que houve a assinatura do decreto para concessão de incentivos fiscais às indústrias que se instalarem no arquipélago marajoara.

“O Banco da Amazônia representa a principal instituição de fomento e desenvolvimento da região norte do Brasil, com papel absolutamente estratégico de garantir recursos com juros menores, com juros subsidiados, com prazos elastecidos, que permitem com que aqueles que acreditam na nossa região possam acessar esses financiamentos para aqui abrir negócios, empresas, investimentos, gerando emprego, gerando renda”, ressaltou o governador Helder Barbalho, durante entrevista coletiva.

No ano passado, por meio do FNO, o Banco da Amazônia aplicou R$ 2,7 bilhões, no Pará, sendo R$ 1,5 bilhão no agronegócio, setor que mais obteve crédito, seguido de infraestrutura, como portos, rodovias e ferrovias. De acordo com o presidente da instituição, Valdecir Tose, anualmente, o Banco da Amazônia faz acordos de cooperação com os estados justamente para que o banco entre com os recursos, com sua força de vendas e o estado entre com soluções, como a que foi anunciada para o Marajó, envolvendo incentivos fiscais.

Defendendo que o Marajó é uma região que precisa de apoio, Valdecir afirmou que o banco da Amazônia sugeriu ao Conselho Monetário Nacional criar um Pronaf exclusivo para o arquipélago, chamado Pronaf Marajó, com taxas diferenciadas e bônus de adimplência, semelhante ao que funciona no semiárido do Nordeste. “Se vale lá para o semiárido do Nordeste, por que não para uma região que tanto precisa como aqui, no Marajó? Então, essa é a proposta do Banco da Amazônia”.

Segundo ele, este ano, a instituição vai operar com 20 técnicos de campo, no Marajó e cada um vai atender cem famílias, para fazer o Pronaf. “Com isso, a gente acredita até o final do ano aplicar em torno de R$ 20 milhões, só de agricultura familiar, no Marajó. Isso vai trazer verticalização de produção do açaí, farinha, dos produtos nativos que podem agregar valor e renda para a população”, afirmou.

Os interessados em obter recursos pelo programa podem acessar diretamente a Emater, pela assistência técnica. Nesta segunda também foi o lançamento do Pronaf Digital no Pará, sistema em que a assistência técnica vai ao campo com os aparelhos eletrônicos, pode tirar cópia dos documentos, ponto de GPS, foto da propriedade e já faz o projeto lá mesmo na propriedade, sem precisar ir ao escritório ou que o produtor tenha que se deslocar para ir ao banco. “Só vai ao banco já para receber o recurso. Então, isso vai facilitar o acesso desse mini produtor ao banco”.

O recurso do Pronaf varia de R$ 2,5 mil até 300 mil por tomador, dependendo do porte. Os demais empresários podem procurar o Sebrae ou diretamente as agências do Banco da Amazônia para se informar sobre as linhas de crédito.

Por:Keila Ferreira

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