Helder Barbalho lança Programa de Bioeconomia da Amazônia durante COP 27 no Egito

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Helder Barbalho apresentou Programa de Bioeconomia da Amazônia durante a COP 27 no Egito nesta segunda — Foto: Divulgação/Agência Pará

Governador do Pará está em Sharm el-Sheikh para 27ª edição da Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP).

O governador do Pará Helder Barbalho fez o lançamento do programa de Bioeconomia do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal do Brasil, em Sharm el-Sheikh, no Egito, nesta segunda-feira (14). O governador paraense assume o cargo de presidente do Consórcio a partir de 2023.

Helder Barbalho apresentou o programa de desenvolvimento sustentável com base em três pilares: fiscalização, regularização fundiária e sustentabilidade.

Segundo o governador, é fundamental que os três temas agem com consonância para que os anseios econômicos e sustentáveis sejam alcançados, recolocando o Brasil como agente principal das pautas ambientais e desenvolvimentistas com responsabilidade ambiental.

Para o Consórcio, as valências econômicas dos estados participantes precisam ser potencializadas, como o agronegócio e a pecuária, mas sem danos ambientais progressivos com a redução das áreas verdes já preservadas, principalmente das áreas protegidas.

“Eu vivo num estado que tenho de área antropizada, de área mexida. Um território que significa três vezes o estado do Paraná. E o Paraná produz dez vezes mais que o estado Pará.

Eu preciso avançar sobre a floresta para ser protagonista nas vocações que já estão consolidadas no Pará? Que geram emprego no estado? Não. Eu preciso sair da lógica da ostensividade para a intensividade, pra produzir mais com aquilo que já está antropizado, que já está consolidado. Com isso eu faço a conciliação”, explicou.

Durante a o painel de discussão sobre financiamento à Amazônia, Helder Barbalho reforçou também a importância da consolidação dos compromissos com a bioeconomia, da colaboração dos estados brasileiros da Amazônia legal na redução da emissão de gases, para que seja possível captar recursos para o desenvolvimento da região com crédito carbono.

“Hoje uma floresta em pé tem10% do preço de mercado de uma área de lavoura. Nós precisamos portanto garantir com que a floresta em pé seja um composto do portfólio da propriedade rural. E aí nós estamos discutindo o crédito de carbono, nós estamos discutindo biodiversidade e consequentemente visam a economia. Nós vamos discutir serviços agroflorestais, sistemas agroflorestais de conciliação floresta, lavoura e pecuária’, destacou;

“Mas por outro lado, que possamos confirmar juntos um modelo de desenvolvimento sustentável que olhe pela floresta como ativo, mas pelas pessoas como gente que precisa ser vista, que precisa ser enxergada.

E é esta união de todos, dos estados subnacionais, sob a liderança do governo brasileiro que nós desejamos construir a e assegurar com que a Amazônia seja a solução para o Brasil, a solução para o planeta e, acima de tudo, o equilíbrio entre as pessoas e a floresta”, completou.

“Tantos países que estão junto conosco nessas discussões, que possamos reativar a mecanismos de financiamento, que possamos reativar o fundo Amazônia, que possamos reativar alternativas de oportunidades a partir do compromisso, sim, do Brasil, com o seu protagonismo e com a sua responsabilidade ambiental”, concluiu.

Desmatamento e regularização fundiária

Em seu discurso, o governador Helder Barbalho reconheceu que ainda há desmatamento e crimes ambientais na Amazônia. Porém as ações são feita por grupos minoritários que se escondem em uma massa majoritariamente consciente. Por isso é preciso que haja uma maior regularização fundiárias nos estados da Amazônia, para que possa ser identificados e responsabilizados os agentes que cometem crimes ambientes, como também a responsabilidade dos estados e governo federal para o fortalecimento das atividades de fiscalização, monitoramento e controle.

“E cada vez mais, quem é efetivamente do agro(negócio) tem consciência ambiental. Nós não podemos achar que aqueles que defendem a ilegalidade é o retrato do agro brasileiro. Estes são os poucos irracionais que estão infiltrados no coletivo.

Nós temos que partir do princípio que o Brasil é uma referência do agro, e para ser competitivo no âmbito internacional tem consciência do que o mercado internacional exige.”

Helder está no país africano para participar da 27ª edição da Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP). Além dele, estão os governadores Antônio Waldez Góes(AP), Gladson Cameli (AC), Mauro Mendes (MT), Wanderlei Barbosa (TO) e Marcos Rocha (RO). Em 2023, Helder Barbalho será o novo presidente do Consórcio.

Além disso, Helder também participa dos painéis sobre financiamento climático com “O papel da cooperação internacional para o desenvolvimento de baixas emissões na Amazônia”; da REDD+ no Amazonas, com “Sustentabilidade e garantias dos direitos dos povos tradicionais”; e do lançamento do Programa Regional de Fortalecimento da Bioeconomia e Cadeias Produtivas de Baixo Carbono.

Programação

Financiamento Climático: O papel da cooperação internacional para o desenvolvimento de baixas emissões na Amazônia

Horário: 4h30 às 6h30 (horário de Brasília); 9h30 às 11h30 (horário do Egito)

Coletiva de imprensa dos governadores do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal

Horário: 6h45 às 7h45 (horário de Brasília); 11h45 às 12h45 (horário do Egito)

REDD+ no Amazonas: Sustentabilidade e garantias dos direitos dos povos tradicionais

Horário: 8h15 às 9h (horário de Brasília); 13h15 às 14h (horário do Egito)

Lançamento do Programa Regional de Fortalecimento da Bioeconomia e Cadeias Produtivas de Baixo Carbono.

Horário: 9h15 às 10h (horário de Brasília); 14h15 às 15h (horário do Egito) (Com informações do Arthur Sobral, g1 Pará).

Jornal Folha do Progresso em 14/11/2022/11:35:25

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