Intervenção militar e ‘Fora, Temer’ mantém a rodovia BR 163 bloqueada no km 1000 em Novo Progresso

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 À greve de caminhoneiros na BR 163-PA entra no 6º dia de movimento com rodovia bloqueada no km 1000.

“Em Vídeo motorista e liderança do movimento do distrito de Vila Isol, divulgam que unidos [caminhoneiros e população] mantém greve com outro propósito – Intervenção Militar e Fora Temer”.

Distribuído em grupos de motoristas grevistas no WhatsApp aos quais o Jornal Folha do Progresso  teve acesso, o vídeo ilustra o clima nesta segunda-feira, 6º dia de movimento com bloqueio da rodovia BR 163 em apoio a greve nacional dos caminhoneiros.

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O movimento pegou força naquele local, o líder do movimento Sidney Manfroy divulgou vídeo onde informa que com apoio dos motoristas e da comunidade o movimento segue forte e que daqui pra frente não interessa mais os preços do combustível, queremos Intervenção Militar,divulgou. Assista Vídeo;

Outro Vídeo desta vez o motorista Carreteiro “Marildo Nicolodi”, disse que os motorista estão apoiando o movimento pacifico e ordeiro, que estão na mesma luta , segundo ele são mais de 1700(mil setecentas) carretas paradas na rodovia e todos apóiam o movimento em favor da intervenção Militar.

Com a pauta econômica dos transportadores atendida, o movimento continua. Agora, a greve é movida por reivindicações locais e por uma pauta política, que inclui a saída de Michel Temer (MDB) e a defesa de intervenção militar.Assista ao Vídeo;

Greve dos Caminhoneiros no Brasil

No Brasil a greve dos caminhoneiros chegou hoje ao seu 8º dia. O último boletim da Polícia Rodoviária Federal (PRF), divulgado às 14h desta segunda-feira, mencionava a existência 556 pontos de bloqueio em todo país, e 727 pontos já liberados. Os números são parecidos com os registrados ao longo do fim de semana, mas a PRF diz que os protestos restantes não impedem totalmente a circulação nas estradas. Cidades brasileiras continuaram convivendo hoje com redução da frotas de ônibus, desabastecimento de combustíveis nos postos e cancelamento de voos nos aeroportos.

Pela manhã, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Carlos Marun (Secretaria de Governo) e Sérgio Etchegoyen (GSI) comandaram uma reunião do núcleo de emergência criado pelo governo para tratar do tema. Na saída, Padilha disse ter informações de que há “infiltrados” entre os grevistas, impedindo que os protestos sejam desmobilizados. “Vamos fazer de tudo para combater os infiltrados (…), para que os caminhoneiros possam voltar a trabalhar pensando no suprimento da família brasileira”.

Na noite de domingo, o governo federal se comprometeu a zerar a cobrança de impostos federais sobre o óleo diesel, o que reduziria em R$ 0,46 o preço do litro do combustível vendido às distribuidoras. Segundo o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, o corte de impostos terá um impacto de R$ 9,5 bilhões nos cofres do governo até o fim deste ano.

No fim da tarde, o chefe do Estado-Maior conjunto das Forças Armadas (EMCFA), almirante Ademir Sobrinho, apresentou um balanço das ações realizadas para tentar minimizar os efeitos da greve dos caminhoneiros. Os militares estão priorizando o transporte de combustíveis para veículos policiais e aeroportos, além de insumos para hospitais. Também têm como foco manter o abastecimento de combustíveis em usinas termoelétricas.(Por BBC)

Nas redes sociais, população mostra apoio a caminhoneiros

Nas últimas horas, o Jornal Folha do Progresso  monitorou três grupos de caminhoneiros grevistas no WhatsApp. Mensagens pedindo a saída de Temer da presidência são comuns, assim como vídeos e áudios conclamando a população para se manifestar a favor de uma intervenção militar, entre outras pautas.

“Me parece que a grande maioria quer continuar com a paralisação. Que agora é contra a corrupção, agora é pelo Brasil. Beleza, podemos continuar. Só que nós temos que dar um ultimato à sociedade civil organizada. Nós queremos o apoio da população de verdade, não só em redes sociais”, diz um dos áudios que percorreu os grupos de caminhoneiros. “Agora não é pelo óleo diesel, agora é pelo Brasil( ,,,) q1ueremos intervenção militar(,,,) queremos o fim da corrupção (…)”, diz a mensagem.

Além de reivindicações políticas, há também certa desconfiança em relação ao acordo firmado entre Temer e alguns representantes dos caminhoneiros. “São sessenta dias só que ele prometeu (de redução de preços). Depois, ele pode fazer o que ele quiser fazer. E com um detalhe: nesse intervalo aí de 60 dias ele pode editar uma série de medidas que impeçam vocês de parar”, diz outra mensagem.

A maioria dos sindicalistas que representam os caminhoneiros diz, no entanto, que a pauta econômica da categoria foi atendida com as medidas provisórias publicadas pelo governo em edição extra do Diário Oficial na noite de domingo.

Bloqueio da rodovia BR 163 em Novo Progresso

Na rodovia BR 163 o bloqueio é  no distrito de Vila Isol [km-1000], distante 85 km da cidade de Novo Progresso sudoeste do estado do Pará, a rodovia segue bloqueada para caminhões, em comum acordo comunidade de Vila Isol e caminhoneiros mantém o bloqueio, a circulação de caminhões com medicamentos, produtos destinados à merenda escolar e a hospitais, leite e caminhões transportando itens a pedido da Defesa Civil ,ambulâncias , ônibus veículos menores tem trafego liberado naquele local.

No Pará

De acordo com a BPRV, as vias liberadas, mas com a permanência da mobilização dos caminhoneiros, são a PA-275 (com BR-155) no quilômetro 100, em Parauapebas; quilômetro 69 da PA-483 (na rotatória); quilômetro 25 da PA-391 (acesso ao distrito de Mosqueiro – RMB); quilômetro 12 da PA-256 (com a BR-010), em Paragominas; PA-160 na saída para Canaã dos Carajás e quilômetro 12 da PA-140 (com a PA-242), BR 163 em Novo Progresso. Os dados do BPRV foram atualizados às 17h30 deste domingo.( por ORM)

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