Justiça interroga assassino confesso de subtenente da PM em Santarém

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Um esquema de segurança foi montado para garantir a tranquilidade no Fórum de Justiça. Há possibilidade de manifestação de PMs.

Está marcado para a manhã desta sexta-feira (2), o interrogatório de Sebastião de Souza Neto, o “Neto”, acusado do crime de latrocínio que vitimou a subtenente da PM, Sílvia Margarida, em dezembro de 2015. O detento será ouvido no Fórum de Justiça de Santarém, no oeste do Pará.

Apesar do processo correr na 2ª Vara Criminal, Neto será interrogado pelo juiz Gabriel Veloso, da 3ª Vara, especializada em crimes contra a vida. Isso porque o juiz titular da 2ª Vara, Rômulo Brito, se julgou impedido de atuar no caso pelo fato de um dos advogados do réu ser parente do magistrado.

Um esquema especial de segurança foi montado, para que tudo ocorra normalmente, uma vez que há previsão de manifestação de policiais militares e familiares da vítima em frente ao Fórum.

O caso teve grande repercussão em Santarém e chocou a comunidade local. Além de policial, Silvia Margarida tinha atuação de destaque na igreja.

Entenda o caso

A subtenente da Polícia Militar de Santarém Silvia Margarida Campos de Sousa, 44 anos, foi morta com um tiro na cabeça na manhã do dia 14 de dezembro de 2015, na Avenida Plácido de Castro, esquina com a Agripina de Matos, no bairro Caranazal, em Santarém.

De acordo com a PM, Silvia havia encerrado o expediente, ainda estava fardada, e caminhava na calçada em frente à Associação de Moradores do bairro Caranazal, em direção a casa da mãe, que mora nas proximidades, quando foi abordada por um homem que chegou em uma motocicleta.

Durante a ação, Sebastião atirou e fugiu levando a pistola .40, da policial. A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Neto foi preso no município de Rurópolis, oeste do Pará, onde alegou que o tiro foi acidental e que sua intenção era apenas roubar a arma da subtenente. Ele foi enquadrado pelo crime de latrocínio.

Fonte: G1 Santarém.
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