Lula diz que governo não dará novas autorizações para pesquisas minerais em áreas indígenas

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Lula e o chanceler alemão Olaf Scholz durante encontro no Palácio do Planalto — Foto: Reprodução/TV Brasil

O petista também voltou a afirmar que colocará fim ao garimpo ilegal em territórios indígenas, como o dos Yanomami – que vêm enfrentando uma grave crise de saúde em razão do avanço da atividade garimpeira.

Lula deu as declarações ao ser questionado sobre as medidas que o governo federal tomará para expulsar cerca de 20 mil garimpeiros que exploram florestas e rios onde vivem os indígenas.

A pergunta foi feita durante coletiva de Lula com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz – após encontro entre os dois no Palácio do Planalto.

“Temos que parar com a brincadeira, não terá mais garimpo. O governo brasileiro vai tirar e acabar com qualquer garimpo a partir de agora. E não vai haver mais, por parte da agência de minas e energia, autorização para alguém fazer pesquisa em qualquer área indígena”, disse Lula.

Lula, no entanto, não deu um prazo para a retirada da exploração irregular dos territórios indígenas.

Com o fim das autorizações para pesquisa mineral em áreas indígenas, o governo quer evitar que garimpeiros usem as pesquisas como justificativa para ampliar a atividade nos territórios.

Críticas a Bolsonaro

Lula acusou o governo de Jair Bolsonaro (PL) de incentivar a atividade ilegal em terras indígenas, que teriam causado parte dos problemas que os indígenas Yanomami têm enfrentado, como contaminação dos rios e desnutrição grave.

Na avaliação de Lula, a gestão Bolsonaro pode ser considerada “genocida” por não combater o aumento do número de garimpeiros na região, localizada no estado de Roraima, na fronteira brasileira com a Venezuela.

Tragédia Yanomami: reportagem do Fantástico encontra aldeia em luto no dia em que jovem morreu de fome

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A reserva Yanomami

O território Yanomami é a maior reserva indígena do Brasil e vive uma crise sanitária e de segurança alimentar sem precedentes.

O Ministério dos Povos Indígenas estima que ao menos 570 crianças tenham morrido de fome, desnutrição e contaminação pelo mercúrio em 2022.

A emergência humanitária é resultado direto dos cortes de recursos para a saúde indígena no governo de Jair Bolsonaro e da tomada das terras pelo garimpo nos últimos anos.

Por:Jornal Folha do Progresso/Com informações de Pedro Henrique Gomes e Vinícius Cassela, g1 — Brasília em 31/03/2023/15:43:24

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