No Pará, 16 municípios utilizam plataforma que mapeia evasão escolar

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Uma plataforma desenvolvida pelo Instituto TIM e UNICEF para mapear crianças e adolescentes fora das salas de aula completa o primeiro ano de ação com adesão de 16 municípios no Pará. Chamada de Busca Ativa Escolar,  a iniciativa visa conectar gestores de diferentes áreas – como saúde, assistência social e planejamento – e identificar e acompanhar os menores fora da escola.

No estado, os municípios de Altamira, Augusto Corrêa, Canaã dos Carajás, Capitão Poço, Inhangapi, Itaitutuba, Limoeiro do Ajuru, Mãe do Rio, Marituba, Muaná, Pacajá, Pau D’Arco, Rio Maria, Salvaterra, Santa Cruz do Arari e Terra Santa já utilizam o suporte.

Por meio da plataforma, os profissionais que estão em campo conseguem registrar alertas de evasão escolar em um sistema único. Cada caso é atribuído a um técnico, que vai até a criança e sua família fazer uma pesquisa aprofundada As informações coletadas são encaminhadas a grupos que atuam para resolver o problema que impede a criança de ir à escola e tentar a rematrícula. Ela será acompanhada durante todo o ano letivo, para garantir sua permanência na sala de aula.

A solução potencializa a articulação das diversas áreas do poder público, pois todos têm acesso à mesma base de dados. Ela permite que o município cruze informações, identifique as maiores demandas, classifique-as por bairro ou faixa etária, consulte os casos em aberto e os solucionados. Assim, os gestores contam com mais subsídios para monitorar e tomar decisões.

“A ideia é mapear problemas estruturais e conjunturais que impedem o acesso de meninos e meninas a um direito fundamental, à educação, e também tomar ações concretas, de forma intersetorial, para resolver esses problemas”, observa Ítalo Dutra, chefe de Educação do UNICEF no Brasil.

No Brasil, 2,8 milhões de crianças e adolescentes estão fora da escola (PNAD 2015). Segundo dados da plataforma, as principais causas apontadas para que crianças e adolescentes estejam fora da escola são a “evasão porque sente a escola desinteressante” e a “falta de documentação da criança ou adolescente”, um total de 55% e 12%, respectivamente.

A iniciativa, que já contava também com o apoio da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas), recebe ainda mais um novo parceiro estratégico, o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS).
Por:ORM

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