O atentado que mudou o mundo: queda das Torres Gêmeas nos EUA completa 24 anos; veja vídeo

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Foto: Reprodução | O mundo volta seus olhos, nesta quinta-feira (11), para uma das páginas mais sombrias da história recente: os ataques de 11 de setembro de 2001. Orquestrados pela Al-Qaeda sob o comando de Osama bin Laden, os atentados derrubaram as Torres Gêmeas do World Trade Center, atingiram o Pentágono e causaram a queda de uma quarta aeronave na Pensilvânia. Ao todo, 2.977 pessoas morreram em um dia que redefiniu a política internacional, a segurança global e a percepção coletiva de vulnerabilidade diante do terrorismo.

Mas, passados 24 anos da tragédia, um desafio permanece sem solução completa: mais de 1.100 vítimas seguem sem identificação oficial. Seus nomes ainda não figuram nas listas de confirmação, deixando famílias sem o conforto de um encerramento definitivo.

Avanços recentes

Em agosto de 2025, a prefeitura de Nova York anunciou a identificação de três vítimas por meio de novas tecnologias de DNA. O avanço reacendeu esperanças, mas também expôs o tamanho do passivo. Segundo especialistas, a dificuldade está na condição dos fragmentos encontrados nos escombros — muitos deles deteriorados ao longo das mais de duas décadas desde os ataques.

Giovanni Vitral, chefe do Laboratório de DNA da Polícia Civil de Minas Gerais e referência em perícia genética no Brasil, compara o desafio às experiências enfrentadas em tragédias nacionais, como o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho.

“Com o tempo, os restos mortais vão se fragmentando, quebrando e sofrendo a ação de contaminantes como chuva, calor e poeira. Isso dificulta ou até inviabiliza análises com as metodologias convencionais”, explica o especialista.

O papel da ciência

A identificação das vítimas passa pela extração de DNA de fragmentos ósseos e sua comparação com amostras de familiares registradas em bancos genéticos. Em alguns casos, o processo é rápido, especialmente quando há parentes que procuram por desaparecidos. Mas em outros, o trabalho pode levar anos — ou mesmo não chegar a uma conclusão.

“Às vezes temos o material genético, mas não sabemos quem procurar. Nesses casos, os perfis vão para os bancos de dados, na esperança de que algum dia surja uma correspondência com famílias que ainda não se apresentaram”, detalha Vitral.

O perito ressalta que o avanço depende de investimentos contínuos em tecnologia, já que novos métodos de sequenciamento e análises avançadas podem recuperar informações de amostras que antes eram consideradas impossíveis de identificar.

Lições para o futuro

O 11 de setembro não é o único exemplo em que a ciência forense enfrenta seus limites. Acidentes em massa no Brasil — como a colisão entre um ônibus e uma carreta em Teófilo Otoni (MG), em 2024, que deixou 41 mortos — revelam como tragédias de grande magnitude desafiam equipes de perícia e demandam preparação técnica constante.

“Não sabemos quando ou onde novos desastres vão acontecer. Mas é certo que acontecerão, e precisamos ter protocolos e recursos para lidar com isso”, alerta Vitral.

Memória e dignidade

Enquanto o tempo avança, o trabalho de identificação não é apenas técnico, mas também simbólico. Cada vítima reconhecida representa uma história resgatada e uma família que recebe, ainda que tardiamente, a possibilidade de elaborar seu luto.

Vinte e quatro anos após o dia que mudou o curso do século XXI, o esforço para dar nome a todos os mortos segue como parte essencial do legado do 11 de setembro: um compromisso com a memória, a dignidade das vítimas e o direito das famílias à verdade.

Fonte: Portal CM7/ Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 11/09/2025/11:39:17

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