Oficinas de sensibilização para o combate à violência contra mulher serão realizadas em Juruti

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Profissionais de várias instituições participaram da capacitação para as oficinas de sensibilização — Foto: IJUS/Divulgação

Cerca de 150 mulheres de comunidades rurais do município serão atendidas com as oficinas.

Cerca de 150 mulheres, moradoras de comunidade rurais dos polos Juruti Velho, Castanhal, Tabatinga e São Pedro, em Juruti, no oeste do Pará, serão contempladas por oficinas de sensibilização para ações de combate à violência contra a mulher, nos meses de agosto e setembro.

Para ministrar as oficinas, cerca de 30 pessoas foram capacitadas na quarta-feira (10). Os facilitadores são professores, profissionais de secretarias de educação, Produção, Instituto Puxirum da Amazônia (IPUAM), rede de mulheres da Alcoa (AWN), Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Juruti, entre outras organizações civis.

Em Juruti, muitas mulheres vivem em condições de vulnerabilidade, opressão e violência. De janeiro a abril,o município registrou de mais de 50 casos de violência contra a mulher, incluindo feminicídios.

Com as oficinas, o Projeto Mulheres de Fibra, desenvolvido pelo Instituto Puxirum da Amazônia (IPUAM), em parceria com o Conselho Municipal do Direito da Mulher (CMDM) e a Rede de Mulheres da Alcoa (AWN), iniciativa apoiada pelo Instituto Juruti Sustentável (IJUS), pretende empoderar a mulher, nutrindo a coragem e proporcionando uma nova perspectiva de vida.

“Precisamos formar multiplicadores, pessoas que se engajem no combate, na denúncia, conscientizando não apenas na cidade, mas também nas comunidades. Juruti tem um indicador vermelho nesta área de violência contra a mulher e precisamos fortalecer o grupo de mulheres”, destacou a coordenadora do projeto e voluntária do IPUAM, Ester Pires.

mulheres 2Capacitação para facilitadores das oficinas de sensibilização para o combate à violência contra a mulher — Foto: IJUS/Divulgação

Rede de apoio

As oficinas de sensibilização nas comunidades rurais, juntamente com as atividades iniciadas na cidade, estabelecem uma ampla rede de mulheres conscientes e conhecedoras de seus direitos e da rede de apoio e combate à violência contra a mulher.

“O objetivo é, no final deste ano, reunir todas elas, estabelecendo um novo marco no combate à violência contra a mulher. Elas serão os agentes multiplicadores em suas regiões, criando um grande elo valorizando o respeito por todas as mulheres em Juruti”, reforçou Ester Pires.

Para Gustavo Hamoy, diretor-presidente do IJUS, é um projeto que surge com uma grande missão, e o instituto fica feliz em apoiar “O projeto vem de encontro com uma das bandeiras do IJUS, em prol da diversidade, além disso trabalha a questão de gênero, ficamos muito contentes de ser mais um dos vários parceiros do projeto Mulheres de Fibra em Juruti”.

“É uma causa municipal. Em paralelo com estas ações de sensibilização, estamos articulando em busca de uma casa de apoio à mulher. A ideia é um braço apoiando o outro”, afirmou a presidente do Conselho Municipal de Direito das Mulheres, Dinanci Albuquerque.

Por G1 Santarém — PA

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