Operação que mira advogados e policiais em MT começou a partir de entrada de freezer recheado de celulares em 2019

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Operação foi realizada em Cuiabá, Várzea Grande e Cáceres — Foto: Gaeco

Caso aconteceu no dia 6 de junho de 2019. Na época, cinco servidores foram presos durante uma operação, sendo dois diretores da PCE e três agentes da PM.

A Operação Caixa de Pandora, realizada nesta quinta-feira (6), que teve como alvos 15 policiais penais e 4 advogados investigados por facilitar a entrada de celulares em presídios, começou quando um freezer com 84 celulares entrou na Penitenciária Central do Estado (PCE), em 2019.

O caso aconteceu no dia 6 de junho de 2019. Na época, cinco servidores foram presos durante uma operação, sendo dois diretores da PCE e três agentes da Polícia Militar. Segundo as investigações, os policiais tiveram a autorização dos diretores para entrar com o freezer.

Na operação desta quinta, um dos alvos é o ex-diretor da PCE, Revetrio Francisco da Costa, que também foi investigado em 2019 e afastado do cargo.

O freezer seria entregue ao preso Paulo Cesar da Silva, conhecido como Petróleo. Ele e outro preso, Luciano Mariano da Silva, conhecido como Marreta, são líderes de uma facção criminosa e também foram presos na operação. Eles dividiam a mesma cela e, cerca de quatro meses depois, Luciano matou Paulo.

Ao todo, foram cumpridos 43 mandados de busca e apreensão, em Cuiabá, Várzea Grande e Cáceres. Segundo as investigações, os policiais entravam com celulares e acessórios ou facilitavam a entrada dos objetos na PCE, que eram utilizados pelos presos. Em troca, os servidores recebiam dinheiro ilícito.

Com os dispositivos em mãos, os detentos praticavam e ordenavam vários crimes fora dos presídios.

Ainda de acordo com o Gaeco, os advogados eram responsáveis por entrar com os aparelhos na prisão, utilizando do poder que tinham por causa da profissão. Eles tiveram o exercício profissional suspenso por determinação da Justiça.

Em nota, a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp-MT) informou que as buscas foram feitas em computadores e equipamentos utilizados pelos suspeitos, não sendo a gestão do sistema penitenciário investigada, e que aguarda informações do Gaeco para definição e adoção imediata de medidas administrativas.

Já a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) declarou que os advogados não têm como, se valendo da prerrogativa da profissão, entregar celulares, durante visitas aos presos, pois não há contato entre as partes e o diálogo entre o profissional da advocacia e o cliente é feito através de um vidro.

Fonte: g1 MT e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 07/06/2024/09:05:53

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