Pai de bebê que teve cabeça arrancada espera liberar corpo na manhã desta segunda (19)

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Previsão é de liberação às 10h. Centro de Perícias Científicas Renato Chaves diz que procedimentos legais são seguidos (Foto:Thiago Gomes / O Liberal)

Neste domingo (18), o pai disse ter passado quase quatro horas no local e não foi feita a liberação por falta de médico. IML contesta.

O corpo do bebê que teve a cabeça arrancada, numa tentativa frustrada de parto natural forçado, na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, pode ser liberado na manhã desta segunda-feira (19). O horário previsto, pelo pré-agendamento feito com o pai da criança, Roberto Lemos, seria a partir das 10h. Neste domingo (18), ele relatou ter passado quatro horas no Instituto Médico Legal (IML) — que é vinculado ao Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC) — e não ter feito a liberação por falta de médicos. A instituição contesta a afirmação.

Havia uma expectativa de liberação do corpo do bebê ainda neste domingo. Razão pela qual o pai esteve no IML. O enterro deve ser feito em Ourém, onde a família reside. Essas atualizações foram repassadas, por telefone, por Aline Silva, amiga dos pais do bebê e que os está hospedando na casa dele, em Belém. Roberto, nesta noite, estava ainda muito abalado psicologicamente

Em nota, o (CPCRC) informou que “…o corpo da criança deu entrada no início da noite de sábado (17). O pai fez procuração da criança, neste domingo, às 13h, conforme o registro do órgão. É necessário que o corpo da criança passe pelo processo de descongelamento, para os procedimentos de necropsia, situação essa que foi avisada pela equipe médica que estava de plantão ao responsável pelo corpo da criança. O CPCRC informa ainda que dois corpos foram necropsiados e liberados ao seus respectivos familiares neste domingo, o que indica que os médicos legistas do IML cumpriram normalmente o plantão”.

O parto mal sucedido ocorreu na sexta-feira (16). No sábado, no início da tarde, o próprio governador Helder Barbalho, pelas redes sociais digitais, informou que determinou investigação rigorosa do caso, até com abertura de inquérito pela Polícia Civil. A equipe médica, afirmou o governador, que participou do parto foi afastada. O afastamento foi confirmado pela Santa Casa. O Conselho Regional de Medicina do Pará (CRM-PA) garantiu que também analisaria o caso.

A mãe da criança, Daira Oliveira, segue internada e em condição estável, diz Aline. Em nota, a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará informou: “Atendendo uma solicitação da própria paciente, a Santa Casa de Misericórdia do Pará não vai divulgar informações sobre a mesma, respeitando sua privacidade e a sua vontade”. A amiga da família, à noite, disse que não entende por que a mulher ainda não recebeu alta. E comentou que a principal suspeita é de que “queiram abafar o caso”.

Por:Redação Integrada de O Liberal

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