Pará continua com estoque reduzido da vacina pentavalente

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O estoque reduzido tem atrapalhado a imunização em todo o país (Foto:Marcelo Camargo / Agência Brasil)

A situação se repete em todo o país. A previsão do Ministério da Saúde é normalizar em novembro

O Pará e os demais estados brasileiros ainda estão com estoques reduzidos da vacina pentavalente, que previne a difteria, o tétano, a coqueluche, a hepatite B e as infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B. Em todo o Estado, a necessidade mensal é de 40 mil doses, mas somente 25 mil doses da vacina foram encaminhadas ao Pará pelo Ministério da Saúde, no último dia 2.

Ainda segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), desde julho deste ano, o abastecimento está prejudicado no Estado e a situação gera uma demanda reprimida no atendimento. “Considerando que o abastecimento está interrompido parcialmente desde o mês de julho, há uma demanda reprimida que está com o esquema vacinal em atraso. Segundo nota informativa do Ministério da Saúde, o abastecimento voltará à normalidade a partir de novembro”, informa a Sespa.

O Ministério da Saúde explica, em nota, que, em julho deste ano, lotes da vacina pentavalente apresentaram problemas na qualidade e a previsão é que o envio para os estados normalize somente no próximo mês. Ainda segundo o órgão federal, mais de 3,8 milhões de doses da vacina pentavalente foram enviadas aos estados, sendo 233 mil para o estado do Pará. Em setembro, foram enviadas 440 mil doses aos estados, sendo 25 mil para o Pará.

Também segundo o Ministério da Saúde, em nota, o órgão mantém a distribuição de vacinas em todo o país e trabalha na regularização dos estoques quando há necessidade, em casos pontuais.  “Cabe esclarecer que a pasta envia as doses de vacinas mensalmente aos estados, que são responsáveis pela distribuição aos municípios. Por fim, os municípios são responsáveis pela logística e abastecimento das salas de vacinação”, explicou o MS.

O Ministério da Saúde informou também que conseguiu antecipar o cronograma de distribuição das doses da vacina pentavalente para setembro e tenta regularizar a situação.

“O início da regularização da distribuição da vacina estava previsto para o fim de novembro após a pasta reprovar, em julho deste ano, lotes da vacina pentavalente por problemas na qualidade. O quantitativo enviado no mês de setembro ainda está abaixo do solicitado pelos estados, mas a pasta está trabalhando na regularização”.

Reprovação

O Ministério da Saúde disse ainda que a remessa de vacina pentavalente, adquirida por intermédio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), foi reprovada em teste de qualidade feitos pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Por este motivo, as compras com o antigo fornecedor, a indiana Biologicals E. Limited, foram interrompidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que pré-qualifica os laboratórios”.

Assim, a pasta solicitou a reposição do fornecimento à Opas. “No entanto, não há disponibilidade imediata da vacina pentavalente no mundo e ela não é fabricada no Brasil”, justifica.

Dessa forma, foi feita nova aquisição de 6,6 milhões de doses e elas começaram a chegar de forma escalonada, em agosto, no Brasil. “Quando os estoques forem normalizados, o Sistema Único de Saúde fará busca ativa pelas crianças que completaram dois, quatro ou seis meses de idade, entre os meses de agosto e novembro, para vaciná-las”, destaca o Ministério da Saúde.

A pasta reitera que “não há dados que ensejem emergência epidemiológica no Brasil das doenças cobertas pela vacina pentavalente”. De qualquer forma, neste momento, “os estoques nacionais são suficientes para realização de bloqueios vacinais, caso surtos inesperados apareçam. O sistema de vigilância à saúde monitora continuamente o tema a emitirá os alertas se estes forem necessários”.

Por:Cleide Magalhães

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