Paraense é selecionado para residência artística na França e vende obras para custear viagem à Europa

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Artista paraense é premiado com bolsa de estudos na França — Foto: Duda Santana/Eduardo Ducks

Maurício Igor foi um dos três vencedores da 9ª edição do Prêmio AF de Arte Contemporânea, em Santa Catarina. A residência artística será por 3 meses com apenas metade dos custos pagos.

O artista visual paraense Maurício Igor, um dos três vencedores da 9ª edição do Prêmio AF de Arte Contemporânea, em Santa Catarina, ganhou uma residência artística em Paris, na França, mas agora precisa de ajuda para arrecadar recursos financeiros que o ajudem a se manter na Europa durante três meses.

O prêmio veio na edição 2022 que contou com a participação de três finalistas, que participaram de uma mostra coletiva. Maurício Igor cativou os jurados e o público, destacando-se entre os concorrentes.

“Fui anunciado como o vencedor no dia da abertura. Isso tudo é uma valorização do trabalho que venho desenvolvendo e principalmente é mais uma oportunidade de continuar produzindo e expandindo minhas pesquisas, a partir da residência na França”, explicou o paraense.

A residência é uma colaboração entre artistas e organizações, que oferecem espaço e recursos para apoiar a prática artística dos selecionados.

Embora algumas residências possuam apoio financeiro parcial, como é o caso da oportunidade concedida a Maurício Igor, o artista precisa arcar com os custos de viagem e manutenção durante sua estadia em Paris.

Obras de Mauricio Igor — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Obras de Mauricio Igor — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Com o objetivo de arrecadar fundos para desenvolver seu trabalho e garantir uma estadia bem-sucedida na capital francesa, Maurício Igor está oferecendo suas obras de arte a preços mais acessíveis.

“Estou vendendo ‘Vir a ser’, trabalho de fotografia impressa sobre papel pardo, fiz uma tiragem limitada no tamanho a4, com 35 impressões, numeradas e assinadas, no valor de R$ 350. Além dela, também está à venda ‘Don’t touch’, no valor de R$ 200 e uma fotografia de ‘Ventos do Norte’, minha pesquisa acerca de ventiladores com gambiarras, pelo mesmo valor”, detalhou.

Suas criações, sempre provocativas e abrangendo diferentes formatos e reflexões, exploram temas como xenofobia, racismo e homofobia. Entre suas obras, destaca-se “Vir a ser”, produzida em 2019, que desperta o interesse de apreciadores de arte e colecionadores.

O talento e as perspectivas de Maurício Igor no cenário artístico amazônico e nacional são promissores. Sua viagem a Paris está marcada para o dia 10 de julho, e ele permanecerá na residência artística durante três meses.

“Estou bem ansioso porque será minha primeira residência artística presencial. Residências são oportunidades únicas para desenvolver um projeto estando em conexão com um outro lugar. Fico bem feliz de estar tendo esta oportunidade. Minhas produções partem muito de deslocamentos e como estes encontros com outros lugares afetam meu corpo. Estou bem curioso para saber como Paris irá me afetar”, sintetizou Maurício Igor.

Atualmente, o artista reside em Florianópolis, onde está concluindo seu mestrado em Artes Visuais, tendo obtido o primeiro lugar na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e conquistado uma bolsa de estudos na instituição.

História

Maurício Igor é licenciado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Pará e está realizando seu mestrado no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais na Universidade do Estado de Santa Catarina.

Em 2019, o artista recebeu uma bolsa do Programa Santander de Bolsas Ibero-Americanas para estudar na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, em Portugal.

De uma Belém a outra — Foto: Dori Nigro
De uma Belém a outra — Foto: Dori Nigro

Sua produção artística abrange uma ampla gama de mídias, incluindo fotografias, performances, vídeos, textos, intervenções e instalações.

Por meio dessas expressões artísticas, Mauricio Igor já participou de importantes exposições coletivas no Brasil e no exterior, além de ter recebido prêmios notáveis.

Entre suas premiações estão o Prêmio Rede Virtual de Arte e Cultura, promovido pela Fundação Cultural do Estado do Pará; o Imagens Cotidianas, Incentivo às Artes Visuais e Fotografia, promovido pelo SESC Ver-o-Peso, o 15º Salão de Artes de Itajaí, promovido pela Fundação Cultural de Itajaí e foi finalista no 1° Prêmio de Fotografia – Adelina Instituto Cultural, em São Paulo.

Fonte: Tayana Narcisa, g1 Pará — Belém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/07/2023/15:04:19

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