Polícia Federal apreende madeira extraída de terra indígena no Pará

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(Foto: Reprodução) – O confisco, que teve o apoio da Funai, aconteceu durante a operação “Excelsa”, que tem objetivo de reprimir a extração e comercialização de madeira da TI.

A Polícia Federal apreendeu madeira extraída da Terra Indígena (TI) Kayapó, no município de Cumaru do Norte, sul do Pará, na quinta-feira (27/2). O confisco, que teve o apoio da Funai, aconteceu durante a operação “Excelsa”, que tem objetivo de reprimir a extração e comercialização de madeira da TI.

Segundo a PF, após obter informações sobre a existência de madeireiras que utilizavam madeira de castanheiras e de outras espécies extraídas da TI Kayapó, crimes confirmados no decorrer da ação. No primeiro momento, foram apreendidos três caminhões saindo da terra indígena carregados com dezenas de toras de castanheiras e outras espécies, como cedro e cumaru, com destino a madeireiras de Cumaru do Norte.

Logo depois, os policiais foram a essas madeireiras. De acordo com a Polícia Federal, em duas delas havia dezenas de toras de árvores, possivelmente castanheiras, armazenadas nos pátios, além de madeira já cortada aguardando para serem transportadas, sem nenhum funcionário no local.

Na terceira madeireira foi encontrada grande quantidade de toras além de centenas de metros cúbicos de madeira já serrada. No local ainda havia um caminhão sendo carregado com madeira já serrada, que possivelmente se tratava de tábuas de castanheira.

Ao final da operação, foram apreendidos quatro caminhões, dezenas de toras de madeira e dois aparelhos celulares. A responsável pela terceira madeireira estava no local no momento da abordagem policial, sendo conduzida para realização de Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e liberada em seguida.

Os responsáveis pelas madeireiras foram identificados, mas as investigações prosseguem visando a identificação e responsabilização dos compradores da madeira serrada.

O nome científico da castanheira é Bertholletia excelsa, o que inspirou o nome da operação. A espécie chega a viver 500 anos e pode atingir até 50 metros. Além da madeira, são aproveitados o fruto, a amêndoa da semente, castanha-do-pará, o óleo e os ouriços, o que traz ao produto valor de mercado elevado.

 

Fonte: Mateus Souza O liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 28/02/2025/15:05:02

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