Programa capacita estudantes e produtores de cacau em Altamira (PA)

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Foto: Reprodução | Participantes foram capacitados em diversas áreas essenciais, como manejo da lavoura do cacau e controle de pragas e doenças, em ação desenvolvida pela BioTec.

Alunos do Instituto Federal do Pará dos cursos de Informática e Agropecuária Integradas ao Ensino Médio, produtores, profissionais da área do cacau, chocolatiers e empreendedores do ramo chocolateiro participaram, neste mês de fevereiro, de um programa de capacitação realizado em Altamira com o objetivo de fortalecer a cadeia produtiva do cacau e chocolate na região do Xingu. A ação foi desenvolvida a partir de um Acordo de Cooperação entre Associação BioTec-Amazônia e o Instituto Federal do Pará (IFPA).

Nos dias 17 e 18, 20 e 21 de fevereiro de 2025, interessados participaram de aulas teóricas e práticas, que envolveram produção de registros fotográficos, levantamento de demandas tecnológicas, acompanhamento de frequência dos participantes e a entrega de certificados. A capacitação alcançou áreas essenciais, como manejo da lavoura do cacau; controle de pragas e doenças do cacaueiro; agricultura de precisão na lavoura do cacau; colheita e gestão de resíduos; técnicas de fermentação e pós-colheita; processamento de cacau e produção de chocolate; agregação de valor a partir de bioativos do cacau; marketing, certificação e rastreabilidade do cacau amazônico.

Sérgio Alves, diretor de Articulação da Associação BioTec-Amazônia, ressalta que o cacau desponta na região como principal cadeia da bioeconomia. “Nos últimos 2 anos, o preço aumentou, o que tem atraído expressivo número de produtores que tem ido para região plantar cacau e em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho do chocolate. Com isso, a gente percebe que cada tema que a gente aborda nos cursos de formação tem atraído bastante o público”, explicou.

Durante o curso realizado em Altamira, foi abordada também a importância da agricultura de precisão e do uso de drones na lavoura do cacau, que proporciona otimização de recursos, reduzindo desperdícios de insumos como fertilizantes e água, além do monitoramento em tempo real das plantações, permitindo a detecção precoce de pragas e doenças; aumento da produtividade, por meio do uso de tecnologias de análise do solo e gestão do plantio; Sustentabilidade e menor impacto ambiental, reduzindo a utilização de produtos químicos, entre outros benefícios.

“Os cursos têm atraído muitas pessoas, principalmente o de Agricultura de Precisão. Ele tem atraído um público jovem, que está conectado com o que se tem de mais moderno hoje na agricultura. E, quando a gente pensa no cacau, que são milhares de hectares, e fica impossível de você inspecionar tanto plantio de forma manual, olhando planta por planta, o uso do drone acelera essa inspeção, mapeando rapidamente o que se torna uma tecnologia mais atraente e de grande utilidade”, avalia Sérgio.

Para Sandy Potilho, Analista de Inovação da Associação BioTec-Amazônia, a capacitação superou as expectativas. “Nosso objetivo inicial era capacitar 40 participantes nas duas turmas. Ademais, com o sucesso do curso, a primeira turma foi possível capacitar 34 pessoas e na segunda turma foi possível capacitar 47 pessoas. No total realizamos a capacitação de 81 pessoas”, explicou.

De acordo com a BioTec Amazônia, o trabalho contou com a participação de profissionais dos municípios de Altamira e Medicilândia-PA. No final do curso, os participantes receberam certificados entregues pelo senador Zequinha Marinho, autor da emenda parlamentar que possibilitou a execução do projeto. A iniciativa faz parte do Termo de Fomento 001/2023, celebrado com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR).

A capacitação tecnológica para o setor cacaueiro busca atender produtores e profissionais diretamente envolvidos nessa cadeia produtiva nos municípios de Altamira, Vitória do Xingu, Brasil Novo, Medicilândia, Uruará, Placas, Anapu e Pacajá. A BioTec-Amazônia, primeira instituição a atuar como Centro de Desenvolvimento Regional (CDR/Pará) na Amazônia, foi a responsável por conduzir as atividades.

Fonte: O liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/02/2025/10:15:13

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