São Félix do Xingu recebe base fixa de combate a crimes ambientais

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São Félix do Xingu, no Pará, é uma das cidades que mais desmata no estado — Foto: Reprodução/TV Liberal

Além da base, cidade também é alvo de operação contra exploração ilegal de recursos naturais e degradação ambiental.

Governo do estado lança a operação “Curupira” nesta quarta-feira (15), em São Félix do Xingu, sudeste do Pará, para combater a exploração ilegal de recursos naturais, degradações ambientais, incêndios florestais e outros ilícitos de impacto à natureza.

Dentre as ações de curto, médio e longo prazo, está a implantação de bases fixas de fiscalização em municípios mapeados, sendo a primeira em São Félix.

“A Operação Curupira será desenvolvida a partir da implantação da base, que estará permanente no município, com ações que terão abrangência na APA (Área de Proteção Ambiental) Triunfo do Xingu, uma das maiores áreas de conservação do mundo, a qual tem sido afetada por crimes ambientais.

Com essa base estamos demonstrando que o Estado chegou e permanecerá atuando ainda mais efetivamente contra os crimes ambientais, por meio de ações estratégicas, a partir da articulação entre os órgãos estaduais de segurança, meio ambiente e fiscalização”, ressaltou o titular da Secretaria de Segurança Pública (Segup), Ualame Machado.

Equipes passaram por momento de apresentação das ações destinadas a combater ilícitos ambientais — Foto: Marcelo Seabra/Agência Pará
Equipes passaram por momento de apresentação das ações destinadas a combater ilícitos ambientais — Foto: Marcelo Seabra/Agência Pará

De acordo com monitoramento do desmatamento realizado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), 15 municípios do Pará são responsáveis por 75% do desmatamento no período de 2019 a 2022, sendo um deles, a São Félix do Xingu.

“É onde estamos ajustando o planejamento das nossas ações com um foco significativo, que é alcançar a APA Triunfo do Xingu. Daremos início à operação com a novidade que é a instalação da nossa primeira base fixa, com a presença estatal da fiscalização, repressão e ações ambientais de caráter inibidor dos focos.

Antes tínhamos a ação intermitente, com presença de equipes de modo temporário. Agora, o Estado chega para ficar de modo permanente, por tempo indeterminado”, afirmou Luciano de Oliveira, secretário adjunto Operacional da Segup.

Base fixa

Fiscalização em campo e barreiras para abordagem de veículos e pedestres estão entre as funções da base fixa implantada no município.

Na operação Curupira, agentes públicos se deslocarão até alvos e também farão ações nas barreiras.

As instituições do Sistema de Segurança Pública vão garantir a segurança dos servidores públicos empenhados na operação em campo e nas barreiras, na estruturação das logísticas aéreas e fluviais, e ainda na instauração dos procedimentos de persecução penal contra os infratores das normas ambientais.

Cerca de 45 servidores dos órgãos do Sistema de Segurança Pública, incluindo as polícias Militar, Civil e Científica, e secretarias de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e da Fazenda (Sefa), participam das ações.

Estado de Emergência Ambiental

No último dia 7 de fevereiro, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), anunciou a assinatura do decreto de emergência ambiental que prevê reforço de segurança em 15 municípios onde há garimpo e desmatamento ilegal no Pará.

O estado de emergência ambiental tem prazo de 180 dias nas seguintes cidades: Altamira, Anapu, São Félix do Xingu, Pacajá, Novo Progresso, Itaituba, Portel, Senador José Porfírio, Novo Repartimento, Uruará, Rurópolis, Placas, Trairão, Jacareacanga e Medicilândia.

“Com este decreto nós poderemos ampliar e reforçar o número de efetivo de pessoas que estarão em campo fiscalizando. Também (vai possibilitar) a contratação de aeronaves e estrutura logística para melhorar a presença da fiscalização e do combate às ilegalidades ambientais”, informou o governador ao anunciar o estado de emergência. (Com informações do  g1 Pará — Belém).

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