Sarampo: Pará não bate meta de imunização do MS

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Crianças são mais suscetíveis às complicações da doença, que podem levar morte (Foto:Oswaldo Forte / O Liberal)

Com 79,01%, Estado registra o segundo pior desempenho, atrás apenas do Rio de Janeiro, de acordo com os dados divulgados ontem pelo Ministério da Saúde.

Balanço divulgado pelo Ministério da Saúde aponta que o Pará ainda está longe de atingir a meta de vacinar contra o sarampo 95% das crianças de seis meses a 1 ano. Até ontem, a cobertura vacinal do Estado era de 79,01%, a segunda pior do País, atrás, somente, do Rio de Janeiro (69,24%). Em relação aos municípios paraenses, 66,67% (96) precisam reforçar os esforços para atender a meta de vacinação. Dentre eles, apenas dez (6,94%) estão próximos de atingir a meta, uma vez que o índice de cobertura está entre 90% e 95%. A partir de 18 de novembro, a segunda etapa da campanha se inicia. Um novo grupo, composto por adultos de 20 a 29 anos que não estão com a caderneta de vacinação em dia, terão a oportunidade de se vacinarem até 30 de novembro, quando termina a campanha.

Outras onze unidades da Federação precisam buscar a meta para evitar a doença. São os casos do Acre (81,98%), Bahia (82,27%), Maranhão (82,45%), Roraima (82,89%), Amapá (83,14%), Piauí (88,19%), Amazonas (91,68%), Rio Grande do Norte (89,55%), Distrito Federal (90,81%), Rondônia (93,34%) e Mato Grosso (94,09%). Já os 14 estados que atingiram a meta de vacinação são: Alagoas (108,26%), Minas Gerais (107,59%), Mato Grosso do Sul (107,47%), Pernambuco (106,06%), Espírito Santo (105,27%), Ceará (104,74%), Paraná (104,17%), Santa Catarina (103,43%), Tocantins (101,69%), Sergipe (101,46%), Rio Grande do Sul (100,94%), Goiás (100,18%), São Paulo (95,53%) e Paraíba (95,25%).

Quanto aos municípios, 34,5% (1.923) não atingiram a meta ainda. O Ministério da Saúde fez um levantamento de 6,5 milhões de registros da situação vacinal de crianças para análise. Os dados são de crianças de seis meses a menores de cinco anos. Na lista, consta o quantitativo de doses aplicadas da tríplice viral, que protege contra o sarampo, rubéola e caxumba, de cada registro. O documento servirá para que os gestores locais definam estratégias para realização de busca ativa das crianças com o esquema vacinal incompleto.

As crianças são mais suscetíveis às complicações da doença, que podem evoluir para óbito. Nos últimos 90 dias, foram confirmadas 14 mortes pela doença no Brasil, sendo sete em menores de cinco anos de idade, 3 na faixa etária de 20 a 29 anos e quatro em adultos maiores de 40 anos. Foram 13 óbitos registrados em São Paulo e um em Pernambuco. Segundo o balanço, o Pará notificou até ontem 14 casos confirmados da doença. Os dados do próximo boletim epidemiológico de sarampo, que deve ser publicado no dia 6/11, trará como registro, dos últimos 90 dias, 5.660 casos confirmados de sarampo. Dezenove estados estão na lista de transmissão ativa da doença e 90,5% dos casos confirmados estão concentrados no estado de São Paulo.
RECURSOS

O Ministério da Saúde anunciou também que já disponibilizou R$ 103 milhões (metade do bônus de R$ 206 milhões) criado para incentivar os municípios brasileiros a vacinar em massa crianças entre seis meses e cinco anos de idade. O dinheiro foi repassado no dia 18 de outubro para os fundos municipais de saúde, de acordo com o tamanho da população de cada cidade. Destes R$ 206 milhões, o Ministério indica R$ 8.305.359,00 para o Estado do Pará.

O plano feito pelo Ministério da Saúde é premiar os municípios que cumpram metas em relação à vacinação. A outra metade do bônus, outros R$ 103 milhões, portanto, só será liberada para aqueles que alcançarem 95% de cobertura vacinal da primeira dose da tríplice viral em crianças de 12 meses de idade e também informar ao Ministério e a Secretaria Estadual de Saúde do estoque das vacinas de poliomielite, tríplice e pentavalente guardadas nas unidades de saúde.

Por:Thiago Vilarins da Sucursal Brasília
30.10.19 7h46
Oswaldo Forte / O Liberal
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