Sociólogo diz estar pessimista quanto ao julgamento de Bruno e Dom e que a imprensa local poderia ser mais atuante

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Jornalista e sociólogo Lúcio Flávio Pinto – (foto:Reprodução) – O jornalista e sociólogo Lúcio Flávio Pinto, criador do jornal alternativo Jornal Pessoal, disse  à  Agência Brasil neste domingo, 11, está pessimista quanto ao episódio do Vale do Javari que culminou com a  morte do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira e que no último dia 5 completou um ano  sem que os responsáveis tenham sido julgados.

Segundo o jornalista,  os responsáveis acusados pelo bárbaro assassinato demonstram ter a mesma mentalidade dos matadores do líder seringueiro e ambientalista Chico Mendes,  atingido com um tiro de espingarda em 1988 em Xapuri (Acre). “Para os assassinos do Chico Mendes, ele era só um chato que os impedia de derrubar árvores e de expandir o pasto”, comenta.

Conforme enfatizou Lúcio Flávio Pinto, as várias lideranças ambientalistas comprometidas com a preservação da Amazônia foram mortas porque contavam com a impunidade, à exemplo do policial que matou  o padre João Bosco Penido Burnier com um tiro na nuca em 1976 em uma delegacia de Ribeirão Cascalheira, Mato Grosso.

Os conflitos na região, segundo ele, se intensificaram a partir do governo de Juscelino Kubitschek quando o Estado decidiu integrar a região ao resto do país com a construção de rodovias, como a Belém-Brasília [BR-153] e a BR-29 [atual BR-364], que liga Brasília a Rio Branco.

Ao longo dos tempos, o Estado assumiu uma posição de franca hostilidade aos direitos – seja o direito das pessoas à natureza, seja o direito à vida.

O fato se agravou enormemente no governo de Jair Bolsonaro, durante o qual houve, em agosto de  2019, o  Dia do Fogo, quando  um grupo de fazendeiros de Novo Progresso, no Pará, resolveu queimar a floresta. Nunca houve nada igual a isso.

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*Em ‘dia do fogo’, sul do PA registra disparo no número de queimadas

A pior cobertura sobre a Amazônia é a feita pelos veículos da própria Amazônia,  porque eles não querem [ou não têm como] gastar dinheiro.

A maior parte das matérias sobre acontecimentos ocorridos no interior da Amazônia vem das grandes agências de notícias, ou seja, de fora, e não dos jornais locais.

Dom, por exemplo, era do [jornal britânico] The Guardian. Hoje, eu frequentemente leio no The New York Times [dos Estados Unidos} ou no El País [da Espanha] notícias que não saem nos veículos da Amazônia e até mesmo do Brasil.

Ler matéria completa aqui https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2023-06/violencia-e-custos-limitam-reportagens-sobre-amazonia

 

Fonte:Fato Amazônico/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 13/06/2023/14:56:21

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