Tecnologia calcula fadiga dos motoristas analisando os rostos

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Este tipo de funcionalidades pode ser aplicado em qualquer automóvel no futuro.
Investigadores do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), de Portugal, estão desenvolvendo um demonstrador facial que permite extrair informação a partir dos rostos dos motoristas, para avaliar o seu estado de cansaço.

O objetivo do Facial Analytics é extrair informação sobre a orientação da cabeça, pontos característicos na face – e valores calculados a partir destes pontos -, batimento cardíaco (obtido pelas variações na cor da pele) e a direção do olhar, avaliando a condição de fadiga do motorista, disse à Lusa o investigador do INESC TEC Jaime Cardoso, um dos responsáveis pelo projeto.

Segundo indicou, caso existam sensores adicionais nos veículos (no volante ou no assento) que permitam medir a atividade elétrica do coração (eletrocardiograma ou ECG), essa tecnologia pode estar integrada, “para caracterizar com mais robustez a situação de quem conduz”.

Este tipo de funcionalidades pode ser aplicado em qualquer automóvel no futuro, referiu o investigador, salientando que a análise do estado físico do condutor permite aumentar a segurança rodoviária.

“Combinando o reconhecimento do condutor com a análise da fadiga, podemos personalizar e otimizar os algoritmos para cada pessoa que dirige, particularmente interessante em empresas de transportes em que os condutores trabalham por turnos e o motorista de um dado veículo muda constantemente”, explicou o docente da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).

De acordo com o especialista, a informação visual do condutor é recolhida a partir de um vídeo, capturado através de uma câmara colocada na parte superior do para-brisas. Esse dado é então analisado, automaticamente e em tempo real, pelo demonstrador facial.

Para transformar a informação extraída dos sensores em fatos com significado semântico (fadiga, emoção e identidade, por exemplo), os responsáveis utilizam metodologias de inteligência artificial e de ‘machine learning’ (algoritmos de aprendizagem automática).

Jaime Cardoso referiu que, embora já exista algum trabalho na análise da fadiga dos condutores, este é ainda embrionário.

Este trabalho, que se encontra em fase inicial, está sendo realizado em colaboração com a empresa Cardio-ID e inclui os investigadores do INESC TEC Licínio Oliveira (na análise da fadiga), Pedro Ferreira e Filipe Marques (na análise das emoções) e Ana Rebelo.

Fonte: LUSA
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