Terrorista de Londres teria planejado explodir base militar

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Khalid Masood, de 52 anos, foi investigado por agentes do serviço secreto britânico

O terrorista Khalid Masood, de 52 anos, apontado como o responsável pelo atentado que matou cinco pessoas e feriu outras 40 em Londres, no Reino Unido, na última quarta-feira, foi investigado por agentes do MI5, o serviço secreto britânico, por envolvimento em um plano para usar um carro controlado por controle remoto e explodir uma base militar. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira com exclusividade pelo jornal inglês “The Telegraph”.

As investigações aconteceram em 2011, quando Masood manteve contato com quatro homens (Zahid Iqbal, Mohammed Sharfaraz Ahmed, Syed Hussain e Umar Arshad), que foram presos em 2013 acusados de terrorismo. Os quatro extremistas foram condenados a 44 anos após admitirem os planos de explodir a base militar na cidade de Luton, na Inglaterra.

Masood se mudou para o local em 2009, depois de estado por duas vezes na Arábia Saudita, onde teria sido instruído por terroristas. Segundo as investigações, o terrorista de Londres, que era vizinho dos 4 homens que foram condenados, também mantinha contato com eles em um academia da região.

Embora tenha sido investigado, recentemente, Masood não fora considerado pelas autoridades locais como uma ameaça e, por isso, não era monitorado.

WhatsApp antes de atentado

Masood usou seu smartphone para acessar o WhatsApp pouco antes de começar o atentado. De acordo com informações do jornal “The New York Post”, o britânico, que foi classificado como “soldado” pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI), usou pela última vez o aplicativo de bate-papo por volta das 14h37 (horário local), apenas três minutos antes de a polícia receber o primeiro relato de ataque na Ponte de Westminster.

Os investigadores do caso apuram agora o conteúdo da conversa do terrorista pelo WhatsApp. Segundo a publicação americana, autoridades querem determinar se Massod agiu sozinho ou se teve ajuda de alguma célula criminosa.

De acordo com a rede de televisão britância “BBC”, a polícia tenta desvendar mais detalhes sobre o passado do terrorista, que se dizia professor, embora nunca tenha trabalhado em escolas de Londres. Autoridades disseram que o britânico nasceu com o nome Adrian Elms; depois, usou o nome Adrian Russell Ajao, adotando o sobrenome do seu padrasto; e, após se converter ao islamismo, passou a ser conhecido como Khalid Masood.

Atentado

Vestido com roupa preta e de barba longa, o agressor avançou com seu automóvel e atropelou vários pedestres na calçada da ponte de Westminster, diante do Big Ben, e depois esfaqueou um policial que impediu sua entrada na sede do Parlamento, antes de ser morto pelos tiros dos agentes.

“O autor do ataque diante do Parlamento britânico é um soldado do EI e a operação foi realizada em resposta a um chamado para atacar os países da coalizão (internacional antijihadista)”, indicou a agência Amaq.

Massod foi morto no local do atentado por um policial.

Na quarta-feira, autoridades britânicas haviam dito que o atentado havia deixado cinco vítimas fatais. No entanto, depois o número foi revisado para quatro, incluindo o terrorista. Dentre as vítimas, estão o policial Keith Palmer, de 48 anos, que foi esfaqueado pelo terrorista; a espanhola Aysha Frade, de 43 anos; e o turista americano Kurt Cochran, de 54 anos.

Até o momento, 10 suspeitos de envolvimento no ato terrorista foram presos.

Fonte: ORMNews.
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