Tromba d’água é registrada em região praiana de Santarém: ‘Fiquei impressionada’; VÍDEO

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Registro da tromba d’água no rio Tapajós, em Santarém — Foto: Jéssica Wonghan/Arquivo Pessoal

Registro no rio Tapajós, entre as praias de Alter do Chão e Ponta de Pedras, foi feito por uma estudante de Direito que estava a passeio com a família. Especialista diz que fenômeno tende a ser comum.

Tromba d’água é registrada em vídeo em região praieira em Santarém

Um fascínio aos olhos captados por um celular. Assim foi feito o registro de uma tromba d’água no rio Tapajós, em Santarém, no oeste do Pará, na manhã desta quinta-feira (17). O vídeo foi feito por uma estudante de Direito que estava a passeio com a família na região entre as praias de água doce de Ponta de Pedras e Alter do Chão. (Veja o vídeo acima).

Jéssica Wonghan estava com a família na comunidade Coatá quando resolveu filmar o rio. Em poucos minutos o cenário mudou e o “inesperado” aconteceu. “A tempestade estava indo em direção a Alter do Chão, conseguíamos ouvir o barulho dela. Chamei a minha família para ver”, contou.

    “Eu vi a tromba d’água se aproximando. Fiquei impressionada, eu achei lindo. Não fiquei com medo, só fiquei maravilhada. Já tinha ouvido falar, mas nunca tinha visto”, completou.

Outras pessoas da família também registraram o momento e logo os vídeos ganharam as redes sociais. Para Jéssica, esse registro da tromba d’água é para mostrar para todo mundo

Turistas que estavam hospedados na Vila de Alter do Chão também viram o fenômeno, que assim como apareceu rapidamente logo saiu de cena.

Grandiosidade do fenômeno

A formação desse fenômeno ocorre quando nuvens estão mais baixas e a movimentação fica em formato de espiral formando um cone sobre a água, que está com superfície mais aquecida. A temperatura no rio Tapajós gira em torno de 38ºc.

Apesar de assustar muita gente à primeira vista, as trombas d’água não representam perigo, segundo professor do curso de Ciências Atmosféricas da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Dr. Roseilson do Vale.

“Nada mais é que um tornado que se forma sobre o rio, lago e até mesmo sobre o oceano, e na nossa região é bem comum. Em geral, a tromba d’água tem curta duração e de uma magnitude bem mais fraca do que um tornado”, explicou.

O professor, no entanto, faz um alerta. “Os maiores riscos são para pequenas embarcações que por ventura passem próximo a ela, mas pode ter registros de ter envolvimento de ventos consideráveis, que podem causam algum tipo de dano”.

Como a região passa pelo período de transição entre o “inverno” e “verão” amazônico, a tendência é de novos registros, assim como, já foram vistos em outros anos.

“Esses fenômenos sempre ocorreram, se você perguntar de um ribeirinho ele já viu há uns 30, 50 anos. O número de eventos vai depender das condições do tempo, e hoje em dia qualquer pessoa filma com o celular”, finalizou o professor.

Fonte:G1 Santarém

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