Vereadores aprovam som automotivo como patrimônio cultural e imaterial de Belém

image_pdfimage_print

Os vereadores de Belém reconheceram o som automotivo como patrimônio cultural de natureza imaterial da capital paraense, em votação unânime na Câmara Municipal de Belém (CMB) nesta segunda-feira (04).

Após a aprovação do projeto de lei, de autoria do vereador e presidente da CMB Mauro Freitas (PSDC), os vereadores determinaram o dia 7 de agosto como a data para comemorar o “Dia do Som e Estilização Automotiva em Belém”.

Entre os principais argumento dos parlamentares que aprovaram a lei, está a geração de emprego e renda que o setor produz e a valorização da cultura.

Para o vereador Elenilson Santos (PTdoB) é importante valorizar pessoas que vivem disso e que geram empregos. “A construção desses veículos movimenta a economia de quem fabrica as peças, do dono da loja que vende e do vendedor que está empregado”, afirmou.

Joaquim Campos (PMDB) acrescentou dizendo que “quem incomoda nas ruas não é quem faz eventos, mas sim os que não fazem parte do grupo e que estacionam nos postos de gasolina e fazem baderna”, declarou ele.

Integrantes da Associação Som Automotivo do Pará lotaram a sessão durante todo o tempo. Comemorando com entusiasmo cada voto favorável ao projeto, o grupo festejou bastante a aprovação.

“Não queremos só a liberação do som, queremos a regularização e conscientização tantos dos participantes do som automotivo, quanto da população, para que isso aconteça de uma forma harmoniosa na sociedade. Estamos muito felizes e agradecidos”, comemorou Michele Bastos, presidente da associação.

No site da CMB não há mais detalhes sobre as formas que o projeto de lei pretende utilizar para regulamentar a questão dos abusos causados pelos sons altos em diversas partes da cidade.

O QUE SIGNIFICA SER CONSIDERADO PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL

O título de patrimônio cultural imaterial foi criado pela Unesco (organização vinculada às Nações Unidas após a segunda guerra mundial) em 2003, e tem como objetivo preservar e incentivar as expressões culturais e as tradições de um grupo de indivíduos para uma geração futura.

São exemplos de patrimônio imaterial: os saberes, os modos de fazer, as formas de expressão, celebrações, as festas e danças populares, lendas, músicas, costumes e outras tradições.

No norte por exemplo, o Círio de Nazaré possui o mesmo título. No nordeste, atividades como o maracatu, o samba de roda e o forró são preservadas como patrimônio cultural imaterial.

Fonte: DOL.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro)   E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

%d blogueiros gostam disto: