Wellington Dias: “Vamos tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome”

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Wellington Dias, titular do MDS, durante o Bom Dia, Ministro desta quarta-feira, 20/9. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Em entrevista a radialistas de todo o país, titular da pasta do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome aborda iniciativas do Governo Federal para enfrentar a desigualdade e garantir emprego e renda.

Tirar o Brasil do Mapa da Fome novamente é uma das prioridades do Governo Federal. O titular do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, tem papel estratégico nessa missão. Ele comanda a pasta responsável por coordenar algumas das principais políticas públicas voltadas para essa finalidade, como o Bolsa Família, o Programa de Aquisição de Alimentos e o Brasil sem Fome. Dias foi o convidado desta quarta, 20/9, no programa “Bom dia, Ministro”, e detalhou algumas das iniciativas em curso para alcançar esse objetivo.
“O Bolsa Família não é um emprego, não é uma solução definitiva. Ele é um atendimento emergencial e social. Quer o Brasil que nenhuma pessoa tenha uma situação que não tenha condição de comer, tomar café, almoçar e jantar? O que fazer? A preferência do Brasil foi pela transferência de renda”

Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social
O ministro ressaltou o trabalho de busca ativa para localizar as pessoas que efetivamente precisam estar na lista de integrantes das políticas de transferência de renda. Essa ação resultou na inclusão de mais de 2 milhões de famílias desde o mês de março, quando o Bolsa Família foi relançado.
“Agora estamos focados na população de rua e na população indígena. Aquela população que nem sabe que tem direito. O cadastro é vivo. É uma folha de pagamento nova todo mês. Nós ainda temos pessoas não atendidas. Onde estiver alguém passando fome, queremos dar as mãos”, disse o ministro.
Outro tema abordado foi a ajuda do Governo Federal às famílias que vivem nos 97 municípios impactados pelas fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul. O ministro também falou sobre a importância de a economia do país crescer com inclusão social.
“O crescimento da economia tem que ter inclusão social. Não basta só crescer. Crescer com os pobres no orçamento e tendo oportunidades. Esse é o desafio que o presidente Lula faz para o Brasil e para o mundo”, afirmou Dias.
O “Bom dia, Ministro”, produzido pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República em parceria com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), contou com a participação de jornalistas das rádios Centro América (MT), Nacional de Brasília (DF), Som Maior (SC), Pioneira (PI), Gaúcha (RS), Band News (BA), Nova Brasil (SP) e Rede Tiradentes (AM).

CONFIRA ALGUMAS RESPOSTAS DO MINISTRO:
BRASIL NA ONU — Dá orgulho ver o nosso presidente na ONU colocando na mesa o tema dos mais pobres. Destaco quando o presidente desafia o mundo à indignação com a fome, com a pobreza, com a guerra e com o desrespeito ao ser humano.
MAPA DA FOME — A gente volta ao governo e encontra o Brasil com 33 milhões de brasileiros passando fome. O Brasil, que saiu do Mapa da Fome, volta para um patamar muito elevado. O Brasil vinha ano a ano reduzindo a pobreza. Chegamos em 2018 ao menor patamar: 18% da população na pobreza, ou seja, com uma renda abaixo de R$ 660 per capita. Quando a gente assume, vemos 94,7 milhões de pessoas no Cadastro Único, o que significa algo próximo de 45%. Ou seja, subiu de 18% para 45% a pobreza no Brasil.
BRASIL SEM FOME — Nós vamos, novamente, tirar o Brasil do Mapa da Fome. O Plano Brasil sem Fome tem essa missão. E estamos abraçando com todo o carinho o desafio. Garantir que a gente tenha transferência de renda, complemento de alimentação, mas também o caminho de tirar da pobreza e permitir promoção social. É isso que quer o presidente da República pelo Brasil, apresentado na ONU para o mundo.
BOLSA FAMÍLIA — O Bolsa Família não é um emprego, não é uma solução definitiva. Ele é um atendimento emergencial e social. Quer o Brasil que nenhuma pessoa tenha uma situação que não tenha condição de comer, tomar café, almoçar e jantar? O que fazer? A preferência do Brasil foi pela transferência de renda.
BUSCA ATIVA — Nós vamos até dezembro atualizar o Cadastro Único. Agora, estamos focados na população de rua e na população indígena. Aquela população que nem sabe que tem o direito. O cadastro é vivo. É uma folha de pagamento nova todo mês. Nós ainda temos pessoas não atendidas. Onde estiver alguém passando fome, queremos dar as mãos. É claro que também quem não preenche o requisito, sai. É para atender as pessoas que preenchem os requisitos da lei do Bolsa Família.
CADASTRO ÚNICO — Estamos atualizando o Cadastro Único. Temos pessoas que saem. Gente com renda de R$ 15 mil, R$ 20 mil por mês recebendo Auxílio Brasil. E outros na extrema pobreza, faltando o que comer e não entravam, não conseguiam ter acesso. Já são mais de 2 milhões de famílias aproximadamente, sete milhões de pessoas que trouxemos para o Cadastro Único e para o Bolsa Família. São mais de 21 milhões de pessoas recebendo algo próximo de R$ 700 por mês.
INCLUSÃO SOCIAL — O crescimento da economia tem que ter inclusão social, não basta só crescer. É crescer com os pobres no orçamento e tendo oportunidades. Esse é o desafio que o presidente Lula faz para o Brasil e para o mundo.
RECURSOS — Só tinha R$ 60 milhões para o Brasil inteiro, para sustentar 12 mil unidades de CRAS, CREAS, que são centros de referência da assistência social. Nós elevamos. Sou grato ao Congresso Nacional pelo entendimento para que pudéssemos alcançar R$ 2,6 bilhões. Nós vamos chegar, na verdade, a cerca de R$ 3 bilhões. E um repasse especial para o programa Busca Ativa, que tem equipes extras para que possam ir em cada lugar onde tenha alguém passando fome.
AJUDA AO RIO GRANDE DO SUL — Ali, a gente liberou agora cerca de R$ 241 milhões do nosso ministério para uma reconstrução. Ali tem que apoiar para reconstruir tudo: as casas, as ruas. E cuidar, é claro, de matas auxiliares, de atender o povo. Estamos distribuindo alimentos, porque as pessoas nem casa têm, nem onde fazer têm, muitas vezes são atendidas na escola da cidade vizinha. Então, é algo realmente dramático. Dia 18 a gente liberou o pagamento unificado do Bolsa Família e vamos seguir atendendo.
AUXÍLIO ABRIGAMENTO — A gente repassa o auxílio abrigamento, é um valor que chega a R$ 800 por pessoa e vai para os municípios. Para comprar um colchão, aquela coisa da emergência. Todos os municípios que encaminharam um plano, pelo que sei já ultrapassamos 90 municípios em situação de calamidade, basta encaminhar a relação das pessoas e é feito esse crédito.
POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA — Estamos agora focados em criar a alimentação SUAS (Sistema Único de Assistência Social) e estamos começando pela população de rua. A gente repassa recursos para a compra de alimentos e ali se tem uma participação com entidades. Estamos preparando para aprovação na Comissão Tripartite para ampliar — a gente já tem o programa — o repasse de dinheiro para as pessoas que querem voltar para a sua cidade, seu estado, sua família, às vezes seu país. E a gente voltar com o modelo do aluguel social, garantir as condições de abrigo para quem precisar. É um problema de saúde mental, então, encaminhar para a área adequada. É um problema de dependência química, também tem uma rede de assistência e de atendimento.

 

Fonte:17:04:28 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 20/09/2023/11:02:08

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