Abacaxi faz o Pará despontar como o maior produtor nacional do fruto

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Ele tem coroa e, claro, é rei no Pará. Estamos falando do abacaxi, fruto que faz o Estado despontar como o maior produtor nacional. A produção é cultivada em quase todo o Pará, com destaque para Floresta do Araguaia, município que sozinho reina como o maior produtor de abacaxi do Brasil. Ainda tem dúvida porque ele é majestade?

O Brasil é o terceiro produtor mundial de abacaxi, com quase 1,5 bilhão de frutos colhidos em cerca de 60 mil hectares. O abacaxizeiro é a quinta fruteira mais cultivada no País, com importante papel econômico e social de geração de emprego e renda. No Pará, os dados mostram o reinado do fruto: são 320 milhões de abacaxis produzidos e uma área plantada de 10.777 hectares. Floresta do Araguaia ainda é sede da maior indústria de suco concentrado da fruta do Brasil, com capacidade de quatro mil toneladas/mês, exportando para os países da União Europeia, Estados Unidos e Mercosul.

Mas o sucesso da produção dessa realeza no Pará se deve, basicamente, a alguns fatores, entre eles, clima e solo favoráveis ao desenvolvimento da cultura, grande disponibilidade de áreas apropriadas ao cultivo do abacaxizeiro, e produtividade média superior à nacional. Outro ponto importante para a abacaxicultura paraense diz respeito ao período anual da safra que se concentra entre os meses de junho a novembro e que coincide com a entressafra de outras regiões produtoras do País.

A região sudeste paraense é responsável por 85% da produção estadual de abacaxi. Além de Floresta do Araguaia (76,45%), os municípios de Conceição do Araguaia (8,42%) e Salvaterra (3,12%) ocupam o segundo e o terceiro lugar, respectivamente, no ranking estadual, se destacando também como maiores produtores.

Na distribuição da produção, Salvaterra destina cerca de 90% do seu cultivo pra o abastecimento de Belém e Região Metropolitana, enquanto que a produção dos municípios de Floresta do Araguaia e Conceição do Araguaia é quase que totalmente exportada para outras regiões do país. Não obstante esta grande produção, ainda existe necessidade de fomentar boas práticas de cultivo, visando o incremento da tecnologia, controle de pragas e doenças e racionalidade na utilização de agrotóxicos com respeito ao meio ambiente.

DEFESA AGROPECUÁRIA

A Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) é o órgão do Governo do Estado responsável por executar as ações de levantamento, cadastramento de propriedades rurais, inspeções e controle de pragas em lavouras com plantio de abacaxi. Devido a abacaxicultura ter importância econômica e social, recebe atenção especial da Agência, onde realiza um trabalho sistemático que evita prejuízos econômicos e assegura a sanidade da cultura do abacaxi no Estado.

A Adepará participa ainda do projeto Produção Integrada: a força do conhecimento – Transferência e Difusão de Tecnologia na produção do abacaxi no município de Conceição do Araguaia, no sul do Pará, segundo maior produtor do fruto no Estado. “A função da Agência é participar da execução do levantamento/diagnóstico do nível tecnológico da cultura no município, capacitação de técnicos e produtores por meio de palestras e dias de campo, por exemplo, dar apoio na implantação de unidades demonstrativas, além do monitoramento e manejo integrado de pragas (Mip)”, explica o gerente do Programa Fitossanitário da Cultura do Abacaxi da Adepará, Wilson Saraiva.

Segundo ele, enquanto a média nacional de produção gira em torno de 21 toneladas/hectare, a média do Pará chega a 25 t/ha, o que torna imprescindível o trabalho da Adepará. “A fusariose é considerada a mais devastadora doença que ataca o abacaxizeiro. Nosso trabalho é realizar levantamentos fitossanitários, cadastrar as propriedades, orientar os produtores quanto a aquisição de mudas sadias, fazendo o controle e monitoramento de pragas impedindo assim maiores prejuízos aos produtores rurais”, diz.

Para o diretor geral da Adepará, Luciano Guedes, a cadeia produtiva do abacaxi é muito importante para a economia das regiões produtoras, com centenas de agricultores ligados a essa cultura. “O Pará está aos poucos consolidando e emplacando a sua produção e a Adepará é parte desse processo. As ações fitossanitárias têm dado condições para que estes produtos cheguem cada vez mais longe. Nós precisamos intensificar e focar em programas que certifiquem e mantenham o status sanitário desses produtos, dando assim ccondições ao produtor de produzir mais e melhor”, acredita.

Fonte: adepara.
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