Atoleiros e buracos triplicam tempo de viagem pela BR-163 e 230 entre Novo Progresso, Altamira e Santarém
Atoleiros e filas de caminhões são cenas ser comuns na BR-163 (Cuiabá/Santarém) e 230 (Transamazônica) no trecho sem pavimentação entre novo Progresso, Altamira e Santarém.
Uma imagem da rodovia desta semana, postada por motoristas mostra atoleiro entre Novo Progresso ,Altamira e Santarém, um dos trechos mais críticos da rodovia.(Foto:Juliano Simionato)
A foto mostra uma estrada sem nenhuma condição de tráfego. Veículos parados, outros atolados. “Voltamos a viver como no passado com atoleiros, filas imensas de caminhões e muitos transtornos para quem precisa viajar”, diz o motorista, que critica “muita falácia e pouca ação em relação à situação das nossas tão “debatida” rodovias”.
No trecho de 780 quilômetros de Novo Progresso/Santarém, segundo o motorista, uma viagem de caminhão dura cerca de 72 horas por causa das péssimas condições da estrada. Antes se fazia no dia,mas os caminhões atravessam na rodovia e ninguém passa,lamentou.
O artista Turulipa Filho do Deputado Federal Tiririca , viveu os momentos difíceis ao trafegar nas duas rodovias (Cuiabá/Santarém e Transâmazonica) neste final de semana para chegar até Altamira, ele postou a indignação no Facebook.
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O G1 MT DIVULGOU QUE MOTORISTAS ENFRENTAM PÉSSIMAS CONDIÇÕES NA BR-163: A Rodovia Santarém-Cuiabá tem cerca de mil quilômetros no Estado. Um dos trechos mais críticos fica na região Oeste do Pará. Motoristas que trafegam pela rodovia BR-163, conhecida como Santarém-Cuiabá, enfrentam transtornos provocados pelas péssimas condições da estrada nas regiões Oeste e Sudoeste do Pará. A rodovia é uma importante rota para as exportações do agronegócio e a estimativa é de que 150 mil caminhões cruzem a BR-163 transportando 6 milhões de toneladas de grãos no ano de 2015.
“Coisa feia tem lá para frente. Vamos ver até onde dá para ir. Toda semana é essa aventura, enfrentar essa estrada aqui”, conta o caminhoneiro Aderaldo Gomes. Produtores do estado Mato Grosso dependem da estrada para fazer com que a soja e o milho cheguem aos portos das regiões Sudoeste e Oeste do Pará, possibilitando sua exportação para a Ásia e para a Europa.
A rodovia tem cerca de mil quilômetros no Pará e um dos trechos mais críticos fica entre os municípios de Novo Progresso e Itaituba, na região Oeste do Estado. Nos cerca de 240 quilômetros de estrada de terra, a sinalização é precária e vários atoleiros se formam no período de chuvas. “Choveu? Espera, não adianta querer forçar a barra, que não vai”, diz a caminhoneira Marlene Becker.
O Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit) informou que mais de R$ 300 milhões estão previstos para obras de asfaltamento da rodovia, mas o serviço que tinha conclusão prevista para o final de 2015 deve demorar mais tempo, devido ao cancelamento de dois contratos relacionados às obras.
Da Redação Jornal Folha do Progresso com Globo G1
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