Brasil tem novo piso de qualidade em serviços de aviação

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Durante o período da Copa do Mundo, 17,8 milhões de passageiros circularam pelos aeroportos do país

O bom desempenho dos aeroportos brasileiros durante a Copa do Mundo deve servir como padrão para funcionamento dos terminais daqui para a frente, segundo o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco. No seu entender, o Brasil tem agora um novo piso para os serviços de aviação no país.

“Os números mostram que é possível prestar um serviço excelente ao passageiro, e agora vamos nos esforçar para manter essa qualidade. A Secretaria de Aviação Civil vai cobrar para que tenhamos permanentemente esses patamares atendidos, e até superá-los”, disse o ministro.

Durante o período da Copa do Mundo, 17,8 milhões de passageiros circularam pelos aeroportos do país, um número quatro vezes maior do que o registrado na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. O índice médio de atraso acima de 30 minutos foi 6,9%, abaixo do padrão europeu, que é 7,6%, e bem menor que o padrão internacional, de 15%.

O recorde de movimentação foi registrado no dia 14 de julho, um dia após a partida final da Copa, quando 560 mil pessoas passaram pelos aeroportos. O aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, registrou o maior número de passageiros durante o Mundial, com 4 milhões de pessoas entre os dias 10 de junho a 15 de julho. Durante a Copa, houve aumentos de 209% no número de funcionários nos órgãos públicos envolvidos e de 123% no número de vagas para aviões nos pátios dos aeroportos.

Para Moreira Franco, o desempenho dos aeroportos privatizados foi semelhante ao dos administrados pela Infraero. Segundo ele, todos prestaram serviços adequados, e o sistema funcionou como um todo. “Isso não significa que o país não precise da participação do capital privado para melhorar e ampliar cada vez mais a infraestrutura aeroportuária”, disse ele.

O ministro contou que os representantes do setor aeroportuário sofriam bullying antes da Copa, com o descrédito da população no funcionamento dos aeroportos durante o evento. “Ninguém acreditava quando eu dizia que os aeroportos estavam preparados; era quase apedrejado. As pessoas ficavam fazendo frases de gozação, dizendo que ‘se está assim hoje, imagina na Copa’. Mas o que os brasileiros e visitantes viram foi uma capacidade exemplar”, disse Moreira Franco.
O subsídio será pago a empresas aéreas e a aeroportos pelo Fundo Nacional de Aviação Civil, que tem entre suas fontes de recursos o dinheiro gerado pelas concessões dos grandes aeroportos à iniciativa privada. “A engenharia do programa foi montada de modo a que o sistema financie a si próprio”, afirmou Moreira Franco. “O mesmo recurso gerado pela modernização dos aeroportos com, as concessões, é investido na democratização do transporte aéreo, com o programa de aviação regional.”

Todas as aplicações do PIL custarão R$ 7,3 bilhões. Uma terceira perna do programa é a administrativa: nos próximos dias deve ser publicado o Plano Geral de Outorgas, que definirá a forma como os aeroportos regionais serão administrados. Um dos critérios é que, para poder gerir um aeroporto, o município tenha um PIB de pelo menos R$ 1 bilhão por ano.

Fonte: ORMNews.

Publicado por Folha do Progresso fone para contato  Tel. 3528-1839 Cel. TIM: 93-81171217 e-mail para contato:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

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