Brasil vive hoje um dia de greve geral

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Sindicatos e movimentos sociais convocaram greve geral para esta sexta-feira em protesto contra as reformas da Previdência e trabalhista propostas pelo governo de Michel Temer. Os aeroviários também devem parar e causar transtornos nos voos operados no Brasil. Os organizadores planejam ainda 25 bloqueios de estradas e vias nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Ceará, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Roraima e no Distrito Federal.

No Pará, vários movimentos estão programados para a manhã desta sexta, e aí os protestos terão a adesão de servidores estaduais e municipais, como os professores das redes pública, bancários, servidores do Judiciário, urbanitários, Correios e construção civil. As críticas também serão dirigidas ao governador do Estado, Simão Jatene (PSDB), e ao prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), por conta da intransigência dos governos em propor ao servidor público reajustes e reposições salariais, além de melhores condições de trabalho.

JUSTIÇA

Alguns tribunais também vão suspender suas atividades, caso dos tribunais regionais do trabalho de Minas Gerais e da Bahia. No Pará, o expediente será normal. O Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou nota defendendo a greve. “É um direito fundamental assegurado pela Constituição Federal, bem como por Tratados Internacionais de Direitos Humanos ratificados pelo Brasil, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.”

EMPRESAS

Já entidades que representam o setor empresarial defendem as mudanças e afirmam que a reforma trabalhista deve gerar mais investimentos e empregos no País. O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), José Conrado Santos, explica que a reforma vai trazer maior flexibilização na relação do empregador com o empregado, ao propor mudanças como a possibilidade de o trabalhador realizar sua atividade em casa, poder escolher tirar seus 30 dias de férias em etapas ou reduzir seu horário de intervalo de almoço. “O texto aprovado não retira direitos do trabalhador, que continua a ter, por exemplo, direito a férias, 13º salário, recolhimento do INSS e Fundo de Garantia. O Brasil registra hoje 13,5 milhões de desempregados e mais de 16 mil empresas que abriram falência só em 2016. Com a aprovação da reforma, acreditamos que esses números do desemprego no País possam reduzir e que os empresários voltem a investir”, argumenta.

Fonte: DOL.
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